Acho que qualquer dia quem mete baixa sou eu!
Poucas vezes enalteço a nossa televisão. Especialmente porque não há nada para aplaudir ou simplesmente dizer bem. Mas a RTP, apesar das horas algo ridículasa que exibe as coisas, tem conseguido agarrar algumas das melhores séries que os EUA produzem e mostrá-las antes da meia noite. Depois de Smallville, Sete Palmos Debaixo da Terra, 24, CSI, The OC, lembraram-se de agarrar uma das séries mais brilhantes de sempre: Lost.
Quem ainda não viu não sabe o que está a perder. Há um bocadinho de tudo para toda a gente: drama, acção, mistério, crime, terror, humor, e acima de tudo um argumento brilhante que certamente nos vai supreender até ao fim da série.
LOST: Todos os domingos á tarde É uma pérola que ninguém no seu verdadeiro juízo deve perder.
E se alguém da TVI andar pelos blogs a ver do que é que as pessoas gostam, percebam que é de séreies de qualidade e não de misérias como a Baia das Mulheres.
Já agora, eu sei que devemos defender o que é nacional, mas colocar séries ultra premiadas, como é o caso do West Wing, As Feiticeiras e Will&Grace -só para falar de algumas- depois da meia noite é um absoluto desrespeito pelo público que gosta de se sentir minimamente estimulado a ver televisão.
Toca a pensar...Ok gente? Nem toda a gente quer ver produções nacionais em catadupa (às duas e às três horas de cada vez e quase sempre sem qualidade) sempre do mesmo género.
Ahhhhhhhh, e não venham dizer que não conseguem audiências com as séries internacionais. Porque se não as colocarem em horários dignos de respeito nunca vão saber se conseguem ou não. Vá...toca lá a azer alguam coisa pelas pessoas que gostam de ver mesmo televisão!
Mas voltando à vaca fria. Não esqueça...LOST é uma das séries mais espectaculares de sempre. Só é pena que ja só faltem 16 episódios para o fim da primeira série.
Ok...lá está ele a escrever mais um bocadinho do mesmo. Mas não é nada disso.
É uma coisa mais abrangente e se calhar não tão profunda como habitualmante se lê nos blogs de hoje em dia. Solidão...uma palavra que no fim tem mil e um significados...
Uma vez pediram-me, ainda andava na faculdade para escrever sobre a solidão. E ainda hoje penso nisso. Lembro-me que falei do gosto que era poder fazer coisas sozinho que normalmente não podia fazer com outras pessoas, porque simplesmente eram hábitos que só serviam para chatear os outros, ou não lhes davam gozo nenhum. Esta solidão era quase uma coisa masturbatória... Parece confuso? Mas não é! Quem não gosta de passar por uns momentos consigo póprio. Seja a pensar, a escrever num computador, a ouvir música... ou até, para quem achou tanta piada à palavra masturbatório, a dar prazer a si mesmo?
A solidão de que falo aqui, é aquela coisa boa, aquele momento que temos unicamente para nós e que muitas vezes, devido ao nosso dia a dia caótico parece nunca chegar.Parece que nunca temos tempo para ficar connosco mesmos... há sempre alguma coisa á nossa espera, ao nosos redor... Por vezes temos mesmo que lutar com Deus e o Demónio para conseguir 5 segundos ali...sozinhos.
Infelizmente esta é uma palavra com um significado dúbio e perigoso... e quando se torna demasiado expessa, torna-se numa armadilha que nos prende lá no meio. Ou já não sabemos fazer nada com os outros, ou necessitamos e quem nos rodeia tanto que não queremos passar nem mais um segundo sós! É uma faca de dois gumes. Se pegar o bicho come, se fugir o bicho pega...
Como então aproveitar sem cair na escuridão eterna? Como dosear? Parece uma arte demasiado louca para qualquer ser humano conseguir manobrar com destreza, mas há sempre quem o faça. E é nessa arte que encontramos muitas vezes quem somos. A solidão... aquele espaço escuro que nos deixa pensar e fugir dos outros mas para o qual se deve guardar uma espada afiada para nos defendermos quando fica demasiado expessa...
height=338 alt="Seth green.jpg" src="http://alcateialouca.blogs.sapo.pt/arquivo/Seth green.jpg" width=270 border=0>
Ver o pequeno bloco cinematográfico da SIC Notícias é mergulhar no mundo de Mario Augusto, um dos poucos portugueses que consegue fazer uma cobertura minimamente credível- apesar do inglês continuar a ser muito deficiente, ainda que ande por terras de tio sam há mais de 10 anos- da constelação brilhante que é Hollywood. Ele é das poucas "personagens" que já entrevistou nomes como Tom Cruise, Sharon Stone, Robbin Williams ou Pierce Brosnan... mas pelo que me tenho apercebido nos últimos anos, o senhor não se foi actualizando há medida que o tempo passou. É que todos os anos surgem novos actores. Por vezes eternamente secundário, outras estrelas incandescentes de brilho sem fim...
O que acontece é que nos últimos 35 mms, nome que o senhor Mário Agusto deu ao seu programa tem havido falhas mil. Esta foi apenas mais uma... ao falar do filme teenager, Without a Padlle, Mario fez questão de frizar que não havia nenhum actor conhecido do grande público na película, e que por isso certamente iria passar despercebido nas salas portuguesas. Isto já para não falar de ser mais uma comédia juvenil sem ter nada a acrescentar. Quanto a isso concordo...agora nomes sonantes (ainda que não tão grandes como Tom Cruise), isso tem.
Seth Green tornou-se um dos poucos actores que sobreviveu a crise adolescente e não foi esquecido pelo público. Nos último tempos o senhor fez filmes para todos os géneros de público. Desconhcer a sua participação na trilogia de Austin Powers, na série deculto Buffy the Vampire Slayer, ou em Italian Job deixa muito a desejar...e aqui só falo dos mega mega êxitos. Por isso, que tal uma actualizaçãozinha!!!! ??? Já é tempo de começar a conhecer a nova vaga de actores.