Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

01
Mai 06

 

Como todo o bom português também já fui à minha jogatana no novo Casino de Lisboa. Confesso que tinha a secreta ambição de conseguir arrecadar qualquer coisa. Mas como todo o bom espaço de jogoo, a esperança que me foi dada ao fim de 3 ou 4 carregamentos na slot, dissolveram-se em nada. De qualquer forma diverti-me, não gastei muito e ri-me imenso com a maldita da máquina da cleopatra que passava o tempo todo a tilintar...mas nos vizinhos do lado. LOL

publicado por Psyhawk às 20:58
sinto-me:

Fila do metro. Duas da tarde. Comprar o passe. O número de pessoas vai diminuindo lentamente à medida que uma senhora, sem grande vontade de ali estar, por detrás do guiché, pois afinal estão trinta graus e um excelente dia de praia, vai atendendo os clientes calmamente. Á minha frente, com um ar excitadamente infantil, um senhor com cerca de 60 anos, vai abrindo e fechando a carteira. Até que de repente chega a vez dele. Com ar de quem ganhou a lotaria, diz no seu sotaque saloio

- Faz, favor, é um bilhete para o um de Maio....

Do outro lado do vidro uma cara de incredulidade

- Para a Rua primeiro de Maio?- pergunta a mulher

- Para as festas, onde se comemora o primeiro de Maio. Eu não sei onde é. Onde é?- diz o homenzito, ainda com os olhos a brilhar.

A senhora esboçou um sorriso, e tentando não rir pergunta-lhe

- Quer ir para a Alameda não é?

- Deve ser. Eu nunca venho a Lisboa. Só para a festa. Há bilhetes para esse sítio?

A senhora vende-lhe o bilhete do metro e o homem parte, feliz, olhando para todas as placas, para não errar.

Confesso que nunca tinha visto ninguém  tão feliz com uma coisa tão simples. Mas ele lá sabe pelo que lutou para achar tão importante continuar, acesamente, a comemorar este dia.

E lá partiu ele

publicado por Psyhawk às 20:46
sinto-me:

Há anos que não dava uma vista de olhos aos episodios da Ally McBeal. Confesso que durante duas, provavelmente três temporadas, fui um fã incondicional, mas há medida que a história se foi repetindo comecei a afastar-me cada vez mais. Era tudo demasiado girlie e ao fim de quarta série já não havia nada de positivamente original. O que 3 anos antes me tinha parecido absolutamente cómico, transformava-se em repetitivo e chato. Com um senão...

 

...Lucy Liu pode não ser brilhante como actriz séria, mas tem um jeitinho especial para a comédia bacoca e para o nonsense, e em Ally MacBeal, a sua feroz, sexual e absolutamente inconveniente Ling eram um prémio.

Há uns dias passava eu pelos canais Fox e fiquei a ver o episódio em que ela era levada a tribunal por ter, num bairro muito médio, um clube de luta na lama. A frieza das suas respostas, a sua inconveniência, o seu sarcasmo foi o que me prendeu ao écran, em vez da lamechice da Calista Flockhart. Confesso, agora, que se a série, eventualmente se tivesse desviado para as loucuras desta americana asiática teria sido um seguidor mais assíduo... graaaaaaaaaaaaau

publicado por Psyhawk às 20:36

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