Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

21
Mai 06

Boa companhia, um bom local de conversa, e um restaurante diferente para mim são receitas para uma boa noite. Se depois houver festa  melhor.

Este fim de semana resolvi ir, juntamente com a Miss Dior e o Metro, e uma amiga dos dois a um restaurante russo. Não era a primeira vez, mas confesso que na anterior, o meu mau humor havia imperado sobre o sabor da refeição. Mas esqueçamos isso. Desta vez a coisa ia bem. Muita conversa, vodka em doses aconselháveis e muita risota. Para quem não conhece o tapadinhas (eu tb não conhecia) fica na estrada que vai para a Ajuda, por baixo da ponte, onde antigamente ficavam estacionados os carros da polícia. Estão a ver? Óptimo. A comida é muito boa, o ambiente, embora barulhento é típico e acolhedor, e os empregados até funcionam bastante bem...tendo em atenção que não falta para ai é mau atendedor de mesa...

Estes são bons, porque talvez sejam russos.

Quanto ao vodka. É forte para caramba! E confesso que embora tenha estado bem toda a noite, quando me deitei, por volta das quatro tinha a cabeça à roda. Tive que me concentrar para parar de ver carrosseis. Acho que o Mojito num bar de Alcântara também ajudou.

Se quiserem uma experiência diferente, aconselho o Frago Kiev ou o Lobo de Porco...para os radicais a carne crua. É diferente e apela ao nosso instinto carnivoro.  grrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

publicado por Psyhawk às 14:23
sinto-me:

Não sei o que se passa com muitos dos jovenzitos de hoje, que se atiram para uma relação, como se fosse a última hipótese de serem felizes. Fazem tudo uns pelos outros até ao extremo. E é nessa radicalidade que assenta, ao fim de uns meses, a força de junção daquelas duas pessoas. Não é o amor, a paixão ou amizade, é o medo da solidão...solidão perguntam vocês? Eu explico.... É que estes casais que na realidade já enterraram até mais não o que os unia, apenas não se separam porquem temem de morte estarem sós. Sendo assim fazem-se sofrer dia após dia, como se isso fizesse parte do contrato que assinaram no dia que se juntaram. Insultam-se, exigem coisas extremas, e transformam-se ou anulam-se conforme a relação apenas para ver se a coisa pode resultar com mais uns pozinhosd e perlim pim pim, falsos claro! Querem de lá sair mas não se atrevem. Culpam o amor, a paixão, mas na realidade o único medo é mesmo a solidão que os espera...ainda que esta seja melhor do que estar junto de alguém de quem já não se gosta. É uma coisa estranha, mas basta olharem para o vosso amigo do lado...verão que se não for ele, outro alguém vive uma coisa semelhante. Relação aposentada há meses, mas que se mantém, sem fulgor e sem paixão, mas que marina no meio de exigência, crueldades e gritos...porque afinal, é preferível a dois infeliz, do que só!

Isto não quer dizer que não hajam para ai uma centena de milhar de boas relções, que assentam no amor saudável, mas a verdade é que cada vez mais, vejo gente a fugir de estar só como se fugissem da cruz. Preferem a infelicidade juntos do que a felicidade só. Enfim...

Um tornou-se um número muito infeliz

 

publicado por Psyhawk às 14:13

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