Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

29
Set 06

Eu sei que sou o defensor das bandas e das canções que em Portugal se teme ouvir nas rádios. Gostar de música pop por cá é como gostar de comer peixe cozido. Foge-se como da cruz. Mesmo asism eu aqui estou a defender a coisa.

Something About Us- Jamelia (é linda de morrer...a canção e ela!)

publicado por Psyhawk às 11:19

27
Set 06

Diz tudo não diz

Ainda eu dizia que tinha pouco trabalho

Ya

publicado por Psyhawk às 21:28

26
Set 06

Quando o filme mais visto da semana nos Estados Unidos é Jackass 2, está tudo dito. Oh civilizaçãozinha triste! Com mais de dez filmes, de grande potência em ecrã, os deficientes dos americanos atiraram-se logo ao pior. Haja pobreza de espírito!

Já agora porque não fazer o 3????

É melhor calar-me eu ainda lhes dou ideias!

publicado por Psyhawk às 21:07

25
Set 06

Primeiro dia de trabalho depois de umasemana de paz e sossego. Queria mais!

publicado por Psyhawk às 15:48

24
Set 06

Há sete décadas e meia, nascia, em Ferreira de Zêzere a minha tia.

Não vou aqui nomear o nome dela, mas posso-vos revelar que é um dos mais populares do mundo português.

Sete décadas e meia, que tenho a certeza foram ultrapassadas a passo e passo, enfrentando dificuldades, alegrias, amor, tristeza, e muitas dores de cabeça.

Ao contrário do que ainda mandavam as regras da altura, apaixonou-se cedo. Casou meses depois, com apenas 18 anos. Mudou-se para Lisboa onde descobriu que a vida na cidade não ia ser fácil, mas agarrou-a com genica.

Infelizmente os anos setenta, quando ela julgava estar preparada para tudo , que o pior já teria passado, e que agora só lhe restava acompanhar os filhos ao altar da igreja e educar os netos, mudaram-lhe a vida de uma assentada só. Perdeu o homem por quem se havia apaixonado ao primeiro olhar. Depois a mãe, apenas com dois anos de diferença, e um ano depois era internada para lhe retirarem os dois peitos.

Acho que muitas mulheres depois de 6 anos repletos de mudanças negativas na vida se deixariam ir. Afogar-se-iam na sua própria mágoa, ou simplesmente desistiriam de viver. Ela não. Agarrou-se com mais força e tratou de refazer-se como mulher. Educou filhos, sobrinhos e mais tarde netos. Manteve os seus hábitos. Continua a ir à igreja, ao supermercado, a fazer as suas voltinhas, apesar de nem sempre as pernas, cansadas ajudarem.

Há 3 dias fez 75 anos.

A mulher que conheci durante muitos anos como "ia", porque não sabia como lhe chamar. Os "ts" para mim eram um drama.

Confesso que hoje, se sou a pessoa que conhecem, deve-se certamente a ela que me aturou, e esta é uma palavra que deve ser encarada com força, até eu ter 5 anos. Foi ela e o filho que me ensinaram a contar, conhecer as letras e mais mil e uma coisas.

Dela recordo sempre as lágrimas que deixa cair sempre que fala do falecido marido. Uma paixão que ficou, mesmo depois de terem passado mais de 25 anos.

Dela lembro-me do reflesco de café, do avental de florinhas que pintei mil e uma vezes, das torradas, dos mimos, de a acordar das sestas para ela me fazer companhia, de agora sempre que telefona cá para casa pedir desculpa por me estar a acordar, apesar de já passar da uma da tarde, de mil e uma coisas...

A minha tia fez 75 anos e não me podia sentir orgulhoso desta mulher! Parabêns!

 

publicado por Psyhawk às 12:51

Juro, que há dias que só me apetece atirar-me da ponte.

Não é que a minha vida pessoal corra mal, porque não é verdade. Mas porque já não aguento certas pretenções de algumas pessoas que fui conhecendo ao longo da vida. E acreditem...foram algumas!

Vivem para a ostentação, para mostrarem o quanto são boas, fantásticas e maravilhosas e para desdenharem tudo o que os outros fazem, dizem, pensam ou sentem. Seja a vida que levas, o que vestes, o que pensas, o que imaginas um dia venha a ser a vida.

O pior é que depois, quando analisadas com um pouco de atenção,  revelam-se, regra geral pessoas vazias, sem ideais políticos, ideias brilhantes, ou um mínimo pensamento original. Recitam jornais, ideias de outros, mas nada de verdadeiramente original. São simplesmente uma montra de vidro com muitos reflexos. Nada mais. Vazios até ao mais infimo pormenor e sem a menor capacidade de brilhar realmente, alimentam-se do sol dos outros e rezam para que as nuvens nunca apareçam realmente, pois caso contrário...

Tudo o que tem é emprestado, reflectido, adquirido á força...

E o pior é que a idade tende a afastar-me dessas pessoas passo a passo. Não é que este género de criatura portuguesa tenha alg,o tipo peste bubónica. Bem longe disso, mas a verdade é que aquela pertenção absoluta me leva a gritar, gemer, e espenear, interiomente, de raiva.  E como eu odeio isso! Faz-me sentir mal... só me apatece abaná-las e explicar-lhes que a vida não é feita de reflexos.  Fi-lo uma vez, confesso. Preguei para o surdo, mudo e cego. Desisti.

Mas irritam-me!

publicado por Psyhawk às 12:41

22
Set 06
publicado por Psyhawk às 14:54

Já lá vão quase dez anos (oh god...isso quer dizer uam década...socorro!) desde que disse adeus à capa e á batina. Foram 4 anos e pouco felizes, sem preocupações de maior e que me deram bons amigos e me mostraram que o amor não está assim tão longe. Foi também ai que descobri que até sei escrever umas coisas e onde me formei para fazer aquiilo que hoje faço. 
 
Hoje de manhã, enquanto estava na rua, antes da milionésima chuvada, reparei nuns jovens que se encaminhavam aqui para a zona, vestidos a rigot...pensavam eles. Estava lá a capa e a batina...mas cheios de turns and twists! Fiquei triste, apesar de já terem passado dez anos, ao ver que a tradição já não é o que era e que poucos ou nenhuns sabem como vestir o trage académico ou como seguir pequenas, mas engraçadas tradições. Por isso mesmo deixo aqui uma explicação.

Eu sei que já me chamaram fundamentalista, que até já fui gozado por isto...pelo menos durante 4 anos, mas o certo é que durante todo o meu percurso académico universitário, tive muita honra e jeitinho para as tradições académicas, fossem elas as praxes- tanto amigos ai fiz- , as loucuras de quinta ou quarta á noite que organizei, os ralis das tascas, a benção das fitas e um sem número de tantas outras actividades, sempre acompanhado, claro está da pesada capa capa e batina!

Atenção, não fui o único! Muitos seguiram o exemplo que nos foi deixado pelos veteranos anteriores; tradições simples mas que, como mandam as regras académicas, para quem as gosta de usar ao peito, nos punham todos num pé de igualdade, uma vez que fosse na vida. Afinal, durante quatro anos, eramos todos iguais, vestidos da mesma maneira, sem que ninguém soubesse quem era o mais rico, o mais pobre, o mais feliz ou infeliz...excepto pelas notas de conto na carteira, mas isso é outra história!

 Por isso é com quase irritação que vejo algumas tradições com que fui buzinado, vezes e vezes sem conta, e que passei, buzinando também, a caloiros que depois se tornaram colegas, as mesmas regras. Que, segundo ainda sei, persistem...mas... mas como diz, uma marca de Wisky que anda para ai: a tradição já não é o que era.


E ver trajes pervertidos é o que não falta


Elas: sainhas justas, malas, brincos, saltos de 10 cms, pintadas até mais não...


Eles: óculos de sol, camisas brancas mescladas, etiquetas o mais visiveis possíveis, capa a mais de 100 metros, batina do tamanho de um casaco...


E isto são só algumas das regras que vi pervertidas até agora...


E como um bom tradicionalista que fui e sou, apenas neste aspecto, aqui deixo algumas regras, que peço, que cumpram! Não custa nada e é tão mais engraçado...pelo menos se se consideram assim tão académicos...


Elas: saia, apenas 4 dedos acima do joelho, não travada; casaco pouco cintado ou quase nada. Emblemas e pins de capa e batina impares. Proibidos óculos de sol, brincos indiscretos ou grandes, malas, pulseiras, camisas de folhos. Sapatos de tacão.


Eles: batina de tamanho correcto, pins e emblemas, na capa e batina em número impar. Nada de piercings, óculos de sol, malas, brincos vistosos. Sapatos de corda.


A todos: nada de livros ou malas. A única coisa onde podem transportar  é na capa de estudante, preta e discreta- normalmente com o símbolo da faculdade. Emblemas e pins devem ser dados. Rasgões, apenas no quarto ano. Capa cruzada apenas no quarto ano, ou em noite geladas. Cada capa deverá ter dobras consoante o número de anos que faltam para acabar o curso.


Quem não cumprir as regras...

...Antes havia penas parvas, mas que mostravam o que era a tradição...mas andar para ai com uma tesoura só por andar...ainda me julgavam mais maluco do que sou


Será pedir muito manter estas tradições?

publicado por Psyhawk às 14:43

21
Set 06

1 - O amor eterno chega a durar três meses...

 2 - Não entres no mundo das drogas. Somos muitos e há pouca (por isso é que ela é cara).

 3 - Ter a consciência limpa é sinal de má memória. Toma suplementos.

 4 - Aquele que nasce pobre e feio tem fortíssima probabilidades de, ao crescer, aperfeiçoar essas características.

 5 - Os honestos são simplesmente inadaptados sociais.

 6 - O que luta contra a corrente pode morrer electrocutado.

 7 - O ultimo a rir não percebeu a anedota.

 8 - A escravatura não foi abolida. Passou a oito horas por dia. Ou um pouco mais...

9 - Se a montanha vem até ti, foge. Trata-se de um desmoronamento.  

10 - Se um pássaro te diz "estás louco", deves estar mesmo porque os pássaros não falam.

11 - Não tomes a vida muito a sério. Não sairás vivo dela.  

12 - O importante não é ganhar mas fazer outro perder.

13 - Príncipe Encantado só há um e está na cama com a Cinderela.

publicado por Psyhawk às 17:11

You Should Be a Film Writer
You don't just create compelling stories, you see them as clearly as a movie in your mind.
You have a knack for details and dialogue. You can really make a character come to life.
Chances are, you enjoy creating all types of stories. The joy is in the storytelling.
And nothing would please you more than millions of people seeing your story on the big screen!


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publicado por Psyhawk às 15:31

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