Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

01
Nov 07

Pela segunda vez este ano assisto ao convite para me reunir com antigos colegas de faculdade. Já lá vão 10 anos desde que o curso acabou e, numa espécie de ritual meio americanizado, lá vamos nós descobrir o que mudou em cada um de nós, para além das mamãs, dos mais gordos, dos mais carecas etc, etc, etc....

Confesso que a primeira reunião me deixou um bocadinho à banda. Ficou áquem do que esperava, não só no número de pessoas, apenas oito, mas também porque parecia que estava ali um grupo que não tinha nada a dizer uns aos outros. Demasiadas diferenças e pouca vontade de se verem. Esta é a minha verdadeira opinião, apesar do que possam dizer. É verdade que após o jantar (e até durante graças á minha amiga dulcineia e a sempre faladora sandra), as coisas já estavam mais harmoniosas. Conversava-se alegremente, mas confesso que faltava a faísca que tornava tudo mais fresco, mais real e que me fazia recuar no tempo. Não estava lá o momento Beverly Hills, do quel falo tantas vezes. Esse, tinha desaparecido.

Agora, alguns meses depois, são outras pessoas a organizar e vou receoso.

 É verdade, vou sim senhor. É com nostalgia que tenho a certeza vou rever algumas pessoas, mas há outras que... nahhhhhhhh. Não sei. Acho que no fundo são tudo nervitos parvos e que tenho é que aproveitar a reunião. 

 Dia 17 ou 24, são as datas que se fala logo direi como tudo correu. 

publicado por Psyhawk às 10:01

A verdade é que quando era pequeno estava sempre a dizer que nunca queria um emprego num escritório, pois não queria que a minha vida se tornasse uma monotonia das nove ás cinco da tarde.

Sentia que ia perder a identidade e transformar-me numa especie de máquina sem vontade própria.

Descobri, com o tempo que não podia estar mais errado. Que cada um faz o que faz e que não devemos tirar conclusões pricipitadas. Agora, que faço algo muito parecido com o que sonhei (não é bem perfeito mas está longe de não ser) quando era pequenote, vejo que tempo que é bom para aproveitar o bom da vida não tenho realmente. Está todo concentrado para me dedicar ao trabalho. Até os amigos por vezes são deixados para trás com telefonemas breves e sem tempo (essa maldita palavra que tenho a certeza a inventaram há pouco mais de 10 anos) para muito mais do que uma visita de médico. Uma verdadeira vergonha.

Mas é a vida que descobri aos trinta e da qual dificilmente me livrarei. Aos que notam a minha ausência peço desculpa. Tentarei recompensar todos, de uma forma ou outra. Mas ando mesmo sem tempo para me coçar!

publicado por Psyhawk às 09:52

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