Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

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Dez 07
publicado por Psyhawk às 14:25

A viagem pode não ter sido perfeita, pois basicamente incluiu trabalhar perto de 12 horas seguidas com longas esperas, mas mesmo assim posso considerá-la fabulosa. A razão: a companhia.

Muitas vezes quando vamos a trabalho a algum lado acabamos por viajar com as pessoas mais estranhas e chatas ao cimo da terra. É tipo uma praga por nos ausentarmos do pais. Mas não tive esse azar. Acho que em segundos houve um entendimento entre nós. O disparate tornou-se a moeda de troca entre todos, e o sorriso e as risadas o troco. Talvez por isso tenha surgido uma lista de idiotices que dissemos ao longo de cinco dias, e que tenhoa  certeza que irei aqui publicar assim que tiver hipotese. Garanto-vos que são tantas e tão parvas que ninguém vai acreditar.

Eram estes risos, as gargalhadas e boa disposição...e fotos, sim, muitas fotos...que nos fizeram aguentar as esperas sem fim que tivemos que aguentar enquando visitávamos o maior complexo do mundo (ok, talvez hollywood seja maior) a fazer trabalhos para televisão.

O projac, como nos foi contado tem 1,6 milhões de metros quadrados, a ponto de ter uma pequena floresta lá dentro. São estúdios sem fim e cidades  e ruas completamente fabricadas para fazer algumas cenas para novelas que meses depois espreitamos nas nossas televisões. Tudo fabuloso.

Nestas nossas andanças pelos estúdios conhecemos, claro está algumas das estrelas das novelas. E se algumas são um doce, como o senhor António Fagundes (Márcia quase que conseguiste que o tio Fagundes te desse o beijo de principe que tanto querias lol), e a humilde e lindíssima Grazia Massafera, também conhecemos algumas criaturas etranhíssimas, nomeadamente aquela que vai ficar na nossa memória para sempre: Susana Vieira.

A actriz que já conta com sessenta e poucos anos acha-se a rainha da cocada preta do "pedaço".

Ela põe e dispõe de quem quer e do que quer (viu-se cada fita). Depois de nos ter feito esperar mais de 30 minutos para ir retocar apenas os lábios surgiu espampanante como só ela sabe ser. Imediatamente colocou ordem naquela gente que por ali estava, ou seja nós!

"É uma colectiva?", perguntava, mais em jeito de afirmação. "Então cada um faz apenas uma pergunta...começa você", virou-se para mim meio desprevenido com aquela ar tão enlouquecido da loira espampanante.

As perguntas começaram com a actriz, hábil com os anos de experiência, a responder como bem queria e lhe apetecia, mas nunca fugindo a nenhum dos tópicos perguntados e até dando docinhos à imprensa portuguesa, como só alguém experiente sabe fazer.

Entretanto o nosso fotografo, o hábil Cristian, ia tirando uns apontamentos de imagem, até que subitamente a estrela saiu-se com a frase que ficou para a memória de todos nós durante os dias que andámos pelo Brasil...e que tenho a certeza que vai perdurar:

"Para! Para de tirar foto que me distrai", dizia autoritária. "Eu não consigo pensar com tanto flash na minha cara", continuava, para acabar com a frase clássica. "Eu só gosto de foto sexy, por isso para!" 

Digo-vos que esta frase foi usada tantas vezes com resultados tão brilhantes entre nós que, ainda agora que a escrevi, comecei a sorrir com o disparate da situação. Deus minha nossa senhora. Mas que diva!

Felizmente o resto dos actores são bem mais normais, ou pelo menos assim aparentam.

Aplausos para a SIC que sabe lidar tão bem como eles quando aparecem em Portugal, à minha queridissima Ana Barão, por nos ter aturado, por vezes loucos de risota, e sempre com a cabeça a funcionar, para coordenar tudo, e à menina que nos guiou pelo PROJAC, a bela e sempre simpática Roberta. Tu sim...tens que ter paciência de jó para aguentar esta gente.

publicado por Psyhawk às 12:08

Voltei

Estive uma semana em trabalho do outro lado do oceano Atlântico e ainda estou de rastos e cheio de sono. Mas este blog há muito estava abandonado e por isso resolvi vir aqui fazer um pequeno relato das minhas actividades no Brasil.

Infelizmente e ao contrário de tantos milhões de portugueses, o Rio de Janeiro é tudo menos uma cidade marvailhosa. É, como dizem os brasileirois, foda!

O perigo sente-se assim que se sai do aeroporto quando passamos por quilómetros de favelas horripilantes sem qualquer coordenação com os prédios gigantescos e as moradias de luxo que ao fundo se avistam. É uma cidade de constrastes tão grande que não deixa ninguém sentir-se bem. É como se a gigantesca cidade (descobri que já tem quase 12 milhões e meio de pessoas) estivesse cortada ao meio por uma faca afiada mas muito ferrujenta.

Óbvio que as praias são lindas, Ipanema e a Barra um doce, mas isso não chega.

Há sempre a sensação de perigo, com meninos descalsos e de faca no bolso a correr por todo o lado à espera de um olhar diustraído. E c laro...as milhares de prostitutas que surgem do nada assim que o sol se põe...

 É estranho uma cidade que está num dos locais mais previligiados do mundo ser tão insegura.

Não posso no entanto apontar apenas os aspectos maus desta viagem. Nada disso. As praias são deliciosoas. São sim senhor...pelo menos a hora e quinze que tive para as provar. Infelizmente a água é gelada por isso não houve banho para ninguém.

E o Cristo Redentor... a vista de lá é verdadeiramente impressionante. Tenho pena que tenha estado nevoeiro tendo toldado um pouco a vista mas a que senti é absolutamente Breath taking.

Infelzimente não pude ver muito mais sem ser o Projac (o sítio das novelas para onde fui trabalhar), o hotel (que de quatro estrelas tinha muito pouco)e a vista que dele tinha. Realmente viagens a trabalho são foda mesmo!

publicado por Psyhawk às 11:55

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