Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

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Abr 05
Porque não legalizar? Porque não tornar os Canabinoides algo fácil de adquirir como um café? Não são ambos substâncias viciantes? Foi esta pelo menos a designação que lhes deram. Então porque designar uma um problema e a outra um alívio? Porque condenar uma e anunciar a outra na televisão?
O fruto proibido sempre foi o mais apetecido. Basta olhar para a experiência de vida de cada um para vermos que esta é uma das frases mais verdadeiras de sempre. Assim que algo se torna moda, fácil e sem problemas deixa de ser algo desejado. Enrtão poque não fazer isso com os Canabinoides? Porque continuar a achar que o charrito fumado aqui e ali um problema de maior...
Acho que é tempo de começar a definir as coisas. A vê-las com olhos de ver e não esconder o sol com a peneira! Sei que é um problema que não vai ser nem hoje nem amanhã discutido nas assembleias e até em família, apesar do número de consumidores ocasionais ter aumentado signifocativamente em ambos os círculos, mas não custa por a discussão na mesa. E não adianta condenar quando se consome... apenas para fazer boa figura.
publicado por Psyhawk às 09:10

9 comentários:
pergunta: o que é uma droga leve?

observação: não lhes parece que a herança cultural também deve ser chamada a capítulo? todas as sociedades têm as suas drogas mais ou menos toleradas. na nossa elas são, essencialmente, o álcool, o café e o tabaco. no momento em que a sociedade tenta moderar o consumo de duas delas (álcool e tabaco), devido às evidentes más implicações que têm no tecido social, não lhes parece contraditório e contraproducente acrescentar meia dúzia delas à lista?

o café e o tabaco têm uma diferença fundamental em relação a todas as outras, álcool incluído: não induzem comportamentos anti-sociais.

mas a maior droga de todas tem outro nome. chama-se "relativismo".antónio
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(mailto:email@correio.net)
Anónimo a 19 de Abril de 2005 às 21:09

Ok. Então vamos por partes. Todas as coisas mencionadas são viciantes, como também são os chocolates, queijos e por aí fora. Qualquer coisa pode ser viciante. E as responsabilidades do Estado?! Falamos do quê? Controlar o tráfico de haxixe, criar clinicas para os toxicodependentes que traficam em vez de os enviar para a cadeia? Que responsabilidades são essas? Perdoa-me, mas neste caso o Estado não pode ser responsabilizado por uma coisa que muita gente ( mesmo que não gostes de o ter que admitir, mas é verdade) faz com a maior descontracção que é fumar charros? Queres uma ideia radical? Legaliza-se todas as drogas e acaba-se de vez com o mercado paralelo. o Estado vende a droga a quem a quiser e usa o dinheiro para financiar terapêuticas para quem quer largar o vício. Isto é que é uma ideia radical.
Legalizar uma coisa que já corre na nossa sociedade como se fosse mais um cigarrito, não me parece nada demais. E já agora parem de discutir o que vicia mais. Não há paciência para a velha balela de uns vícios serem mais aceitáveis do que outros.mandras
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(mailto:mandras@iol.pt)
Anónimo a 18 de Abril de 2005 às 23:37

Legalizar algo porque "toda a gente faz" e porque é "impossível" deter o tráfico é ter o Estado a demitir-se das suas responsabilidades. E isso sim, é hipocrisia. E essa do viciante. E quanto ao vinho, é como o chocolate preto: em doses moderadas faz muito benm a saúde. Aoi coração, sim, mas também tem um efeito anti-cancerígeno importante.Carlos Mariano
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(mailto:cmariano@record.pt)
Anónimo a 18 de Abril de 2005 às 19:02

Que eu saiba o tabaco é mesmo o mais viciante. Quanto aos charros fazem ainda mais estragos aos pulmões do que o tabaco porque o fumo fica lá mais tempo. Continuo a achar que o álcool faz muito mal( mata muita gente de cirrose, mesmo que me venham com a conversa que um copito de vinho faz bem ao coração. Aposto que comer menos porcarias faz melhor ainda.) e que continua a ser vendido de forma legal sem que se sonhe sequer proibi-lo.

Mas adiante. Porque não legalizar as drogas leves? Para quem as usa para fins terapêuticos e não só? Acho uma parvoíce manter-se uma proibição de uma coisa que ninguém sequer sonha em respeitar e que hoje em dia não faz grande sentido. Toda a gente faz mesmo que seja mau para a saúde e que se calhar leve mesmo ao consumo de outras drogas. Mas qual é a melhor alternativa? Manter tudo como está agora em que temos milhares de toxicodependentes mas fingimos que não os vemos a menos que nos assaltem. Liberalizem as leves para quem gosta, nem que as tenham que comprar na farmácia e tratem de quem consome drogas duras. Mas continuar nesta de semi aceitar as coisas sem medidas concretas parece-me um bocado pateta.mandras
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(mailto:mandras@iol.pt)
Anónimo a 18 de Abril de 2005 às 18:47

O café não é cancerígeno. E essa do fruto proibido é para crianças.carlos mariano
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(mailto:cmariano@record.pt)
Anónimo a 18 de Abril de 2005 às 16:24

Ninguém aqui defende a abertura de portas ás dogas como o ecstasy e outros momentos sintéticos da nossa vida. Falamos sim do dito charro. Sim, porque mais de metade deste pais os fuma, embora no seio do lar o condenem como se estivessemos a falar do diabo!
O ridiculo disto tudo é que o café e o tabaco são quase tão viciantes. Um estudo assim já o provou. Ou deixa lá de tomar café, depois de viciado no assunto para vermos como ndas. Um zombie sem energia e sem vontade de fazer nada. Sei que o charrito é também viciante mas fumado aqui e ali, nunca vi ninguém morrer da coisa.
Porque não vendê-lo como se de tabaco se tratasse? Veriamos muito menos saltos para os momentos pesados da vida do que vemos nos dias de hoje. E porquê tapar o sol com a peneira quando saberemos sempre que este fruto, enqunto for proibido vai ser tão apatecido!Psyhawk
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(mailto:hugoalves@netcabo.pt)
Anónimo a 17 de Abril de 2005 às 12:25

Não queria falar mais disto, mas há limites. Cada um tem direito à sua opinião, mas repito, há limites. Limites para a arrogância e para a falta de informação. Comecemos pela última. Comparar o café com a cannabis merece apenas uma consideração: ridículo. O café provoca dependência, sim, mas em grau moderado. Agora o que é isso das chamadas drogas leves? O que é que é isso? O haxixe, a erva, as sintéticas como o ecstasy? Misturar tudo isto é ignorante e irresponsável.

Depois, concentro-me no comentário da "Anjinha endiabrada". O facto de os "cotas", coitados, terem errado no passado não lhes dá legitimidade para criticar quem faz os mesmos erros. Acho que precisamente por saberem do que estão a falar até lhes dá maior legitimidade.

E hipocrisia? Hipócrita seria despenalizar as "drogas leves" por não conseguir regulá-las. Hipócrita seria fingir que não são um problema.

Penalizar as drogas leves é uma questão de princípio. Fumar haxixe é tão prejudicial como fumar tabaco. Mais até. Ou não se usa tabaco numa ganza? Acho que sim, né?

E falam de coca? Tenham juízo. Ser jovem é ser um "ganda maluco" e consumir drogas? Cresçam.

E uma nota final. Conheçoi muita gente que consome drogas leves e nunca passou para as drogas ditas duras. Mas não conheço nenhum consumidor de drogas duras que não tenha começado pelo haxixe. Carlos Mariano
(http://lucetenebrae.blogspot.com)
(mailto:cmariano@record.pt)
Anónimo a 14 de Abril de 2005 às 18:54

Concordo plenamente contigo meu querido amigo. É a mais pura da hipocrisia termos políticos que apontam o dedo às drogas que eles próprios consomem. Temos médicos a darem na coca, tivemos políticos que tiveram os seus anos loucos, e outros que assistiram à Assembleia quando se encontravam no meio de um processo de pedofilia.
Afinal de contas, a cannabis não passa de mais um vício (ou costume) tão prejudicial como o café, menos que o tabaco, tão vulgarmente propagado pela televisão portuguesa.
O que seria da geração antiga dizer sim à droga? Um escândalo!!!
Como resposta à hipocrisia e à falta de coragem estão as novas gerações que já se encontram na escalada da vida e que, em breve, assumirão os lugares que lhes permitiram tornar esta sociedade portuguesa uma comunidade menos fechada aos conservadorismos idiotas e impensados.
CVAnjINHA Endiabrada
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(mailto:carla.ventura@mail.pt)
Anónimo a 13 de Abril de 2005 às 21:21

Concordo com a liberalização das drogas leves. Acho uma parvoíce que se mantenha uma proibição de uma coisa que todos sabemos que faz parte da vida de muitas pessoas. Há quem fume, há quem beba álcool e há quem fume charros. Todas estas coisas são potencialmente más para a saúde das pessoas, mas apenas uma é proibida. Não percebo porquê. Há cada vez maior consumo de álcool e no entanto este nunca foi proibido e todos sabemos que o seu consumo é uma das maiores tragédias da sociedade portuguesa. Acho que se liberalizarem as drogas leves deverá haver uma maior responsabilização de quem consome, porque a velha balela do fruto proibido termina.
Quanto à questão de ser o início para o consumo de drogas, sempre me pareceu que o cigarro é mais responsável por isso porque se repararem bem há poucos toxicodependentes que não fumem. Se houver uma personalidade com tendência para o vício, ele vai surgir nem que seja com comida.
Liberalizem-nas. Eu que até sou totalmente contra as drogas para uso pessoal, acho que está mais do que na altura de se mudar radicalmente a nossa atitude perante quem usa e quem sofre com isso.mandras
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(mailto:mandras@iol.pt)
Anónimo a 12 de Abril de 2005 às 15:46