Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

26
Out 04

Sinto que o mundo à minha volta anda a duas velocidades muitos diferentes e que nem sempre se compreendem. Duas forças que seguem em direcções opostas por momentos mas que de alguma forma ou de outra eventualmente voltam a seguir os mesmos caminhos. E subitamente até se sobrepõem! Confusos Óptimo! Expliquemos então.


 Os solteiros: Lutam por conseguir uma casa que lhes chegue e que não os arruine. A maior parte tem o coração demasiado riscado para se afortunar demasiado, mesmo assim procuram alguém com quem se conectar... o pior é que são cada vez menos as possibilidades. E as perguntas sobre um futuro casamento, feitas pelos parentes hávidos sempre de uma boquinha livre, parecem nunca mais sessar! Há ainda a vontade de se realizarem profissionalmente que parece que ocupa um grande espaço na vontade. Há claro a liberdade, o jogo de cintura e a capacidade da independência...


Os casados: a casa e o carro já cá cantam. Seguem-se agora os filhos. Um, dois, três... Há muito que os problemas do coração seguiram outras vielas e agora são as finanças que os preocupam. Gostam da paz, do sossego e de desenhar a vida para que não haja sarilhos no futuro lá á frente. Há ainda a benção da família, a falta de tempo, o capacidade do amor...


Duas velocidadades Dois métodos de encarar a vida


Difrentes formas de sentir, e de encarar o problema


Duas velocidades opostas que por vezes chocam e fazem mais barulho que problemas mas que nos põem a pensar: será que gostava de estar na pele dele?


 O certo é que acho que no fundo, não importa o quanto o neguem ambos invejam uma coisa um do outro: a liberdade, a família, a loucura, a paz...


 

publicado por Psyhawk às 21:34

4 comentários:
Amigo, parece que a primeira parte do texto é-me dedicada. Ou pelo menos à caricatura que hoje faço de mim. Mas não entres em paranóia, é que entre o negro e o branco há infinitos tons de cinzento. tusabesquem
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(mailto:cmariano@record.pt)
Anónimo a 27 de Outubro de 2004 às 21:48

Eu sou totalmente partidária do que seja eterno enquanto dure e que dure eternamente. Não me importava nada de passar o resto da minha vida ao lado da mesma pessoa, mas tendo em conta que temos uma taxa de divórcios de 50% prefiro entrar por uma perspectiva mais realista.mandras
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(mailto:mandras@iol.pt)
Anónimo a 27 de Outubro de 2004 às 21:07

Mandras, concordo contigo no que se refere à primeira parte do texto. Acho que não existem solteiros e casados (com vs. no meio), mas sim pessoas. Quanto às duas últimas frases, penso de forma um pouco diferente. Considero que não podemos realmente idealizar as coisas como durando para sempre, mas também acho que, pelo menos no que respeita ao amor, este se pode ir transformando (não se tornando menor nem maior, pior nem melhor, apenas diferente).Há quem goste
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(mailto:anasmonteiro@zmail.pt)
Anónimo a 27 de Outubro de 2004 às 13:59

Vou fazer um comentário dois em um. Não sei com que pessoas te andas a dar, mas sinceramente, não há pachorra para a história do amor não vem, vou morrer sozinho...Que bando de tretas. Todos os dias as pessoas se apaixonam e desapaixonam. Todos os dias um amor nasce e outro morre. O Mundo é mesmo assim. Apesar do que algumas pessoas podem pensar a partir dos trinta a vida continua com as suas infinitas possibilidades que só a mente fechada de alguns não consegue ver. Parece que aos trinta alguém está velho para viver...Ninguém murcha e morre com esta idade a menos que assim o deseje. Mas respondendo à questão dos solteiros e casados. Não podia discordar mais. Conheço casados que não se tornaram monges tibetanos sempre fechados em casa só porque assinaram um papel em frente a sr do cartório. Também conheço solteiros que não andam com a proverbial ---- aos saltos e são pessoas atinadinhas. Cada um anda ao seu ritmo, com os seus amores e desamores, sucessos e fracassos e se há invejas de cada um dos lados então anda para aí muita gente desajustada da vida que tem. Porque se queres que seja brutalmente honesta nada dura para sempre. Nem a solidão, nem o amor.mandras
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(mailto:mandras@iol.pt)
Anónimo a 27 de Outubro de 2004 às 12:02