Será que não sou importante? Que a minha vida é assim tão desiteressante...
E é então que algo acontece... um vazio apodera-se de nós fecha-se prendendo-nos numa análise sem fim do que é a nossa vida. E tudo piora quando a lente de aumentar é trazida até ao microscópio da análise levando-nos a recuar dias, meses e anos no nosso tempo, fazendo-nos ver que tudo o que fizemos não passaram de meros fios de uma longa teia de aranha sem centro ou forma, onde poucas ou nenhuma presas cairam de forma a fazer mossa, e onde poucas vezes se sentiu a reverberação do significado vida.
Será que é aqui que me devo questionar qual é assim, o significado da vida? O meu significado? E interrogar-me para onde vou? Ou deixar que a corrente, mais uma vez me leve? Deverei simplesmente deixar de pensar no aspecto quase vazio da vida e aproveitar os bons momentos? Ou então marcar a diferença?
Quem sou eu? Para onde vou? Que faço aqui?
Parecem ser questões idiotas, que um qualquer filósofo lançou para a rua de forma a que um dia, nos enchessem o juízo durante longas e chatas aulas de filosofia... e para as quais nunca nos deram resposta... apenas disseram: Um dias vais encontrá-las...
Mas onde estão? Porque não acho respostas? Porque continuo a sentir que falta qualquer coisa? Será assim até ao fim da vida?
O escuro e a noite trazem perguntas para as quais não acho respostas. Apenas mais perguntas. E mais vazio....