Um horror...
É assim que descrevo a minha manhã de ontem!!!
Mas tudo começou à cerca de um mês. Enquanto viajava pelo espaço cibernético decidi experimentar a minha password</a></a></a></a></a> made in finanças/IRS do ano passado, mas ao contrário do que eu esperava, não me permitiu entrar no local que tanto desejava: vulgo papelito para preencher a dizer quanto é que me roubaram este ano!
Sem me preocupar muito, pedi nova password</a></a></a></a></a>. Nem pensei mais no assunto. Para quê?
Até que passaram três semanas e o prazo de entrega final se aproximava do fim!
Decidi telefonar para aquele número grátisque eles anunciam na página informativa...Burro que só eu! Estive uma hora a ouvir música e nada de esclarecimentos. Bem, decidi então partir para falar com as minhas finanças. Eis que me dizem que tinham havido uns atrasos e que por isso a minha pass</a>word não tinha chegado...
Pensei que talvez tivessem razão e dei-lhes mais uma semana... que se transformaram rapidamente em duas!
E a dita cuja nunca chegou...
Razão? Lá chegarei.
Assim, ontem, peguei na minha pessoa, e como o típico português resignei-me e fui para a fila. Foram só cinco horas de espera! Nada mau... das 8h30 até ás 13h30. E em pé. Quem me conhece, sabe qual era o meu humor quando me aproximei do senhor para entregar os papeis. Em suma...era de cão! Atirei-me ao homem com tudo o que podia querendo saber porque não tinha tido a pass</a>, porque tinha aquele serviço sido tão lento...enfim... Digamos que neste momento o senhor sabe que há mais feras do que as da selva!
O rapaz lá se esforçou por se desculpar com o sistema informático lento, com mil e uma coisas. De mim, não arrancou nem uma</a> lagrimita! Não queria mais nada! Gritei quanto pude... até que o homem estranhando a tal coisa da ausência da possword foi verificar o que se tinha passado. Pasme-se com a eficiência!
Concluímos ambos, que pela primeira vez, a culpa não era das Finanças (pasme-se mais uma vez!), mas sim dos correios. É verdade. Aqui na minha zona existe a carteira mais deficiente à face da terra. Quando não erra a colocação das cartas tem que arranjar outro problema qualquer. Eis, que, porque decidiu que o meu envelope da password</a></a></a></a></a> tinha que ser entregue em mãos, veio cá bater à porta, a uma segunda feira, perto do meio dia... quando, claro, não estava absolutamente ninguém. A inteligência suprema, em vez de deixar a cartita nos correios e, na minha caixa postal o tal aviso típico dos cinco dias úteis, não... pôs uma cruz na parte do: redireccionar morada, e mandou a carta para as minhas finanças, que não percebendo a razão de tal, mas também não se querendo incomodar nada me disseram, obrigando-me por isso a este périplo que acabei de descrever atrás. Fascinante!
Posso dizer que carta que hoje foi para os serviços administrativos dos correios foi no mínimo ácida. Esta de resto, não é a primeira que recebem cá de casa uma</a> queixa, pois a rapariga, que faz a ronda há uns quatro meses, já irritou toda a gente cá no lar, até a minha mãe, que quem conhece, sabe ser um docinho que não faz mal nem a uma mosca!
Foi do pior...
Mas não contei tudo...há pois não! Há sempre mais!
Pois..é que na fila (não se podem esquecer que foram cinco horas de tortura constante) para o dita entrega dos papeis do IRS levei com uma daqueles típicas famílias de Chelas City...não que tenha nada contra o local. Digamos que tinha o gajo pintas, que aos 40 ainda pensava que tinha 17 ou 18, a namorada, com um filho no bucho e menos uns 15 anos que o idiota do namorado, que pelo que percebi não trabalhava, e a irmãzita, que aos 11 tinha mentalidade de 3! A conversa era do mais atroz possível. As asneiras sucediam-se ao minuto, e o pior é que não se calavam. Falaram, falaram, falaram. Desde gozarem com uma senhora que estava lá na fila cheia de stress pois o filho estava doente, a colocarem todas as músicas que o pintas tinha no telemóvel, bem alto (cada uma pior que a outra), tudo lhes valeu... digo-vos que aquela era a família saída do inferno!
E com tanta bala perdida...
Enfim...para o ano vingo-me...ai se vingo!