Vamos então começar pelo que designamos normalmente de princípio. O que fazer quando temos um amigo deprimido e está longe? Claro que a resposta óbvia é: animá-lo. Mas será isso mesmo que precisa. Será que devemos ser apenas mais um rastilho de pólvora que depois de explodir não tem mais brilho ou cor?
Encontro-me neste momento num impasse. Não sei o que fazer. Especialmente porque a pessoa está longe e vejo que nada melhorou nos últimos tempos na vida dela. Penso que ela própria não acredita mesmo em melhorar e por isso é que as coisas lhe correm mal. Eu sei que isto é uma complesta baralhação, mas não consigo hoje explicar melhor...
O impasse aumenta quando vemos que essa pessoa fugiu para esse sítio para crescer, para ganhar novo alento para a vida e para arranjar uma solução para a estaganação que vivia em Portugal. É verdade que conseguiu algo...o amor, mas tudo o resto parece ser apenas um saco de ar cheio de ar e pouco conteúdo.
Estou triste por não arranjar solução.
É como um peso que vai crescendo sobre mim e que parece não parar de aumentar. E que já me está a prejudicar em alguma soluções que tomo na vida.
Deveria durante a minha visita (que lhe fiz recentemente levando toda a alegria que tinha dentro de mim até lá) ter dito alguma coisa mais. Ter-lhe dado mais carinho e apoio? Mais ainda do que dou...
mais força, mais emoção...
isto é tudo muito estanho.
Desculpem o desabafo... especialmente proque prometi que este blog se iria tornar muito mais light, mas face aos últimos acontecimentos vi-me forçado a descarregar neste espaço. Enfim...