Quando nasceu há oito anos atrás fê-lo no seio de uma família com muitos problemas. No entanto foi bem vinda, amada e acariciada. Todos se lembram dela na rua, certamente, de a considerar uma menina linda, simpática e um pouco tímida.
Cresceu no meio de problemas, de um casamento desfeito com uma mãe que rapidamente perdeu a paixão inicial que lhe tinha ganho. Ouvia ralhos, batiam-lhe e era muitas vezes apenas usada como uma empregadita. Cuidava dos irmãos, da casa e até fazia recados. Era tímida, tristonha mas com um sorriso de iluminar o céu.
No entanto ao oito anos era uma petiza responsável. Guardava dinheiro num pequeno cofrinho escondido, para um dia, quando tivesse fome, conseguir dar de comer a si mesma, e aos dois irmãos que recentemente haviam nascido.
Uma ida á mercearia provou ser-lhe fatal. Raptada primeiro, depois apenas desaparecida.
Joana morreu aos oito anos fruto da violência estúpida de uma mãe débil mental, e de um tio ávido de dinheiro mas parco em amor. Espancada por se recusar a dar-lhe pouco mais de dez euros. Foi essa a causa da morte de Joana. Morreu porque mãe e tio queriam dinheiro. Não um sorriso, amor ou palavras de apreço.
Morreu espancada.
Enterrada pela própria mãe que mais tarde veio, como uam pobre coitada, dizer à televisão que lhe tinham raptado a filha. Mais valia que assim tivesse sido. Teria sido certamente mais feliz.
Adeus Joana.
Chegou uma estrela ao céu.
publicado por Psyhawk às 22:31
Não interessa a que partido se pertence ou que ideais políticos se professam, porque as últimas semanas tem sido um verdadeiro massacre áquilo que deviamos considerar de um bem muito precioso: a educação.
Nunca foi privilegiada, mas nunca tão niglegenciada como este ano.
Aulas a começar muito mais tarde por descuido, pessoas sem emprego por erros informáticos constantes de um ministério caótico, e um sem número de perguntas sem resposta para mais de 50 mil pessoas que vagueiam num limbo interminável e sem solução. E por vezes sem destino.
Do lado governamental apenas palavras vazias sem sentido e sem soluções.
Santana Lopes nem aparece... excepto em anuncios publicitários.
Sempre soubemos que ter aulas neste país era um privilégio, mas considerá-las um bem sagrado de difícil acesso nunca pensei!
É altura de alguém tomar uma decisão...que deve começar sem dúvida com a retirada desta ministra e depois quem sabe....deste governo que vai cometendo erros crassos todos os dias. Não chega já?
publicado por Psyhawk às 22:23