Ao contrário do que muito se diz por ai, também os homens gostam de comprar coisas para eles. As camisas, os casacos, as camisolas...e até os boxers! Podemos não ser loucos como as mulheres, que visitam trezentas lojas antes de decidirem que preferiam o que estava na primeira, mas também temos o nosso quê de consumistas. E que tem vindo a aumentar. É esta coisa de ser metrosexual...ou que raio é isto! ( o que se inventa minha gente!)
Por isso visitar o Free Port de Alcochete devia ser uma experiência no mínimo irrequieta. Afinal são milhares de lojas a preços ultrabaratos e com quase tudo.
Mas ao fim de umas voltas, muitas dores na pernas, cansaço e levar com sacos e saquinhos concluímos que as coisas, por vezes, como as pintam, são muuuuuuuuuuuuuuuito erradas! Porque foi pela pintura que lá fui. Deixem-me explicar: há quase um mês que consecutivamente ouço as pessoas dizerem-me como compraram coisas fabulosas no Free Port. Mais. Dizem que os preços são fantásticos, as pessoas super simpáticas e que há locais para comer excelentes.
Não podia ter sido mais enganado!
É verdade que o espaço é agradável, as lojas são grandes e dispostas de forma aprazível. Mas não há nada de diferente ali, com a excepção de uns trezentas espaços comerciais ainda por abrir. O resto é o same old, same old. E preços baixos???... só mesmo naquilo que ninguém quer ver nem pintado de ouro. O resto são lojas aos montes com coisas de há duzentos anos e com números extremamente limitados. E nem tudo tem preços acessíveis. E as lojas tem aquele ar de vazio que causa dó!
Há ainda os montes de pessoas que vão para lá apenas passear, as filas intermináveis para se conseguir comer qualquer coisa- metade dos restaurantes estão ainda fechados- e a simpatia de algumas lojas que deixa muito a desejar.
Enfim aquilo que posso designar por um barrete...apesar de ter comprado uma sweat!
Enfim... mais um dia.
Pelo menos a companhia foi divertida...senão acho que tinha dado um tiro na mioleira.