Aos 30 começamos a jogar com a vida. É tempo de realmente assentar, ver o que a vida nos tem para oferecer e quem sabe ir um pouco mais além
Aos 40 aproveitamos a família, realizamos sonhos de infância que só agora podiam ser cumpridos e tornamo-nos verdadeiramente adultos
Aos 50 a vida parece sofrer os primeiros soluços...
É nessa altura que a questionamos... Ou será antes?
Estarei realmente a aproveitar aquilo que me oferecem? Não estarei a deixar as peças soltas um pouco por todo o lado? A doença, a fadiga, os empurrões da vida fazem pensar e questionar. Indagar se vale a pena seguir um rumo ou então mudar de faixa, e virar á esquerda ou á direita. Verificar tudo ou deixar tudo ao acaso e esperar que a sorte, eventualmente nos bata à porta.
Pensar é o que se faz no fim dos vinte...no início dos 30~. Disso tenho eu a certeza. Penso todos os dias...muito. Não com aquela sensação de tenhoq ue me despachar , mas com o aviso de que tenho que decidir...
Pensar que o amanhã pode não ter retorno, que logo ali está uma surpresa e que deviamos sentir tudo mais á flor da pele, e não deixar que as frivolidades da vida nos apanhem e nos tranformem em pessoas futeis, desinteressantes e sem rumo. Penso...
...e a vida passa!