Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

30
Nov 04
Depois de meses de tortura, com férias e folgas a serem adiadas vezes sem fim, finalmente a merecida pausa. E logo no mês das compras de Natal. É desta que não deixo tudo para a última hora. Vai até ser um milagre!
publicado por Psyhawk às 11:24

É sempre com muita apreensão que olhamos para a programação do canal 4, vulgarmente chamado de TVI. O medo parte de uma má gestão de recursos e uso indevido de programas de grande qualidade em horários impróprios para consumo, ou seja depois das três da manhã, deixando o lixo a boiar no horário nobre.


Por isso foi com muito receio que assisti à estreia da nova produção da NBP, Mistura Fina. Tudo porque, tradicionalmente, as telenovelas portuguesas, especialmente as deste canal, são aquilo que se pode considerar uma miséria. Os enredos são, quase sempre de segunda ou terceira categoria, apela-se à lágrima e à piada fácil, e pelo meio injecta-se pelo menos um grupo de criancinhas. E já está...sem grande esforço, mais uma novela.


 Poucas ou nenhumas vezes se consegue olhar para um produto deste género mais do que 5 minutos. E depois do desastre ambulante que está a ser esta terceira série dos Morangos com Açúcar, com um enredo e uns actores que ninguém sabe de onde sairam, só se podia esperar o pior da nova produção.


Por isso, foi com algum gozo que me sentei para assistir a mais uma desgraça. E o tiro saiu-me pela culatra!


Mistura Fina está cheia de pequenos pormenores deliciosos, de actores que parecem finalmente saberem o que estão a fazer e de um enredo, que se bem explorado, pode vir a dar muitos e muitos frutos. E melhor, não há tempos mortos, pois em todas as cenas acontece alguma coisa. Até o rapazinho a cargo da personagem Dinis, o carissimo, Rodrigo Menezes, consegue dar realismo à coisa.  E mais... os actores tem química entre eles, oq ue por vezes como bem sabem, nas nossas novelas, só acontece a poder de empurrão.


É claro que ainda estamos nos primeiros episódios, mas se tudo continuar assim, pela primeira vez em muitos anos, vou entregar-me a uma história que parece ir ter um bocadinho de tudo. Isto claro, se não começarem a exagerar com os momentos de humor forçado e a fazer barriga na história- ou seja começar a encher chouriços quando não há já nada para contar...se querem um exemplo do que é barriga, vejam as Queridas Feras, que há mais de 100 episódios não passa do mesmo, ou a Baia das Mulheres aquela sopeirisse que desde o episódio 3 está fadada a adormecer os incautos.


 O certo é que esta Mistura está a ser uma boa supresa. Só espero não me enganar

publicado por Psyhawk às 01:04

Para quem tem acedido a este Blog e não tem visto novidades, pode deitar a culpa exclusivamente ao Sapo, que desde que renovou a sua página dos blogs pôs isto em pantanas. Não há paciência.

E o melhor de tudo é que quando se pede esclarecimentos tudo o que recebemos são 300 questões que nada ajudam a resolver o problema.

Desgraçados
publicado por Psyhawk às 00:49

anastacia.jpg


Depois da desilusão que havia sido o forçado espectáculo dos The Corrs, no Pavilhão Atlântico, era com muito medo que me dirigia a esta sala para ver a Anastacia. Tudo porque parecia que tudo continuava tão desorganizado como antes. Felizmente enganei-me e às 21h30 começou o último espectáculo desta nova diva- a tourné fechou por agora.


 Não se esperava uma explosão de dançarinos, cor e versões estravagantes de canções conhecidas, mas um bom concerto cheio de garra, força e acima de tudo muitas músicas conhecidas. Anastacia fez por isso e ao fim de apenas 3 canções tinha a sala completamente conquistada.  Seasons Change que abriu o espectáculo, com a histeria do público a ir mais além que a voz da cantora provou que este era certamente um dos concertos mais aguardados deste ano.


A voz, essa parecia imaculada. Era como se se ouvisse um disco. Anastacia não erra uma nota e parece não demonstrar cansaço mesmo depois de ter que dançar com os seus acompanhantes. Sucesso após sucesso a cantora entrega-se a um espectáculo que apesar de simples, vive de uma voz que parece não ter fim: Why You'd Lie To Me, You'll Never Be Alone, Freak of Nature, Sick and Tired e Welcome to My Truth são apenas exemplos de canções que fizeram as vozes do pavilhão atlântico gritar um pouco mais. O público esse entregou-se de imediato. Uma entrega que a cantora agradeceu ora em inglês ora num português mais que macarrónico.


 Anastacia pode ter sido mais uma vítima do cancro da mama, aliás como fez questão de frizar, mas a garra desta mulher pode ter sido a única coisa que a salvou. Como homenagem ficou Heavy on My Heart, o próximo single.


E depois estávamos no fim.


É verdadeque houve uns momentos menos bons, como a versão para esquecer do grande êxito Not That Kind que foi transformada numa aberração Funk disparata e ainda duas músicas cantadas com o coro. Fora isso, não há nada a apontar.


Para o fim dos grandes êxitos, Left Ouside Alone- que o público conseguiu fazer com que a cantora se deixasse de ouvir por completo-, One Day in Your Life- que provou que Vanessa da Academia de Estrelas é uma voz que não devemos esquecer - e I'm Outta Love.


Nota a quem gostou do último CD da cantora: I do ao vivo é provavelmente um dos melhores momentos de todo o espectáculo- tirando as imagens das criancinhas desgraçadas que surgem frame após frame.

publicado por Psyhawk às 00:47

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