O que fazer a pessoas com serradura na cabeça?
Como substituir essa amalgama de nada por algo útil, interessante e que impessa esses seres de simplesmente serem uma cambada de inúteis? Há alguma pílula? Um remédio milagroso? Ou está tudo esgotado? Porque á velocidade que vejo o crescimento de cabeças ocas, vazias e sem um pingo de pensamento interessante, interrogo-me se nos vamos todos tornar a típica loira das anedotas, onde ninguém diz absolutamente nada de jeito!
É que dos ministros, às celebridades, passando por figuras públicas e alguns amigos que subitamente resolveram engolir um dicionário de idiotices sem piada, acho que este país está a ficar pejado de gente que só apetece pôr na sanita e puxar o autoclismo e nunca mais os ver (rezando claro que sejam filtrados numa fábrica de tratamento de águas residuais e nunca vão dar ao mar como desperdícios porque este já está poluido o suficiente)!
Ou será que me tornei demasiado exigente com as pessoas que gosto com quem falo ou apenas com o mundo em geral? Ver as notícias é o mesmo que ir a uma convenção de idiotas chapados, pois é ver decisões ridículas atrás de medidas sem qualquer interesse. E falar com figuras públicas é muitas vezes o mesmo que mergulhar num mar de nadas e brancos totais.
Meu Deus...
Estaremos todos a tranformar-nos, lentamente, como que se um vírus tivesse entrado por nós adentro, em condes de White Castle? Se for isso...onde está a pistola?
Sempre pensei que o mundo eventualmente, depois de cometer muitas idiotices desse a volta por cima e as pessoas, subitamente, decidissem fazê-lo crescer, melhorar as suas condições de vida, as dos outros, dos animais...eu sei lá.
Mas a idiotice permanece e cresce... e pelos vistos não há forma de a parar!
Com isto concluo que tenhoq ue arranjar um plano qualquer...
Porque não aguento mais ...
Por isso vou tornar-me ditador.
Alguém conhece um pais de gente inteligente, simpática, afável e sem preconceitos que aceite um governador?
publicado por Psyhawk às 21:07
Eram perto das onze e meia e a minha vontade, depois de um jantar bem bebido, de voltar a casa, pela sempre demorada carris, era nula. Por isso levantei meia dúzia de tostões e quando vi passar um taxi estendi o braço... este parou de imediato.
Entrei, cumprimentei o condutor com o habitual "boa noite" disse para onde ia... e arrancámos. Quem sabe onde é a Estrada de Benfica, tem a noção que ali, por muito que se queira, andar depressa é quase impossível, porque a rua não é muito larga e tem sempre carros a vir de um lado e de outro.
Mas há quem tenha a percepção errada. E em poucos segundos iamos por ali afora a 150 a hora... que aumentou para 180, 190... na segunda circular. O meu braço agarrou-se com força ao puxador da porta. O motorista lá ia falando sobre sei lá o quê, porque eu só via o carro a tricotar pela estrada, ultrapassando tudo e todos. Confesso que a minha máxima resposta deve ter sido um sim ou um não!
E uma viagem de 15, 20...às vezes 25 minutos, transformou-se num salto de menos de 5 minutos. No destino, paguei e sai ainda meio abananado...e o homem com tanta sorte apanhou logo aqui na minha zona outro cliente que mal conseguiu por os dois pés dentro do taxi quando este arrancou a toda a velocidade.
Já me aconteceu quase de tudo neste meio de transporte, até um acidente, coisa que nunca me aconteceu em outro qualquer veículo.
Concluo, por isso facilmente, que tudo o que é psicopata do voltante quando não tem nada para fazer se lança à estrada como taxista. E depois dizem que há maus condutores em Portugal. Pudera, se se regularem pelos vulgos fugareiros, sim, não temos maus...são mesmo péssimos!
publicado por Psyhawk às 10:52
Gostam de filmes de suspense
Concelho: Misteriosa Obsessão (The Forgotten) vão ver que não se arrependem!
publicado por Psyhawk às 23:55
Aos 20 a vida parece que nos corre pela frente. Há muito para experimentar, muito para fazer e o tempo parece sempre pouco
Aos 30 começamos a jogar com a vida. É tempo de realmente assentar, ver o que a vida nos tem para oferecer e quem sabe ir um pouco mais além
Aos 40 aproveitamos a família, realizamos sonhos de infância que só agora podiam ser cumpridos e tornamo-nos verdadeiramente adultos
Aos 50 a vida parece sofrer os primeiros soluços...
É nessa altura que a questionamos... Ou será antes?
Estarei realmente a aproveitar aquilo que me oferecem? Não estarei a deixar as peças soltas um pouco por todo o lado? A doença, a fadiga, os empurrões da vida fazem pensar e questionar. Indagar se vale a pena seguir um rumo ou então mudar de faixa, e virar á esquerda ou á direita. Verificar tudo ou deixar tudo ao acaso e esperar que a sorte, eventualmente nos bata à porta.
Pensar é o que se faz no fim dos vinte...no início dos 30~. Disso tenho eu a certeza. Penso todos os dias...muito. Não com aquela sensação de tenhoq ue me despachar , mas com o aviso de que tenho que decidir...
Pensar que o amanhã pode não ter retorno, que logo ali está uma surpresa e que deviamos sentir tudo mais á flor da pele, e não deixar que as frivolidades da vida nos apanhem e nos tranformem em pessoas futeis, desinteressantes e sem rumo. Penso...
...e a vida passa!
publicado por Psyhawk às 22:29
O problema das escolhas é que nunca há o lado errado e o lado certo. Há sempre só duas versões. É o que acontece com as versões das histórias, com as escolhas, com a decisão do bem e do mal. É assim porque o cinzento de tudo é muito maior que tudo o resto. O branco e o negro são apenas dois pontos no fundo de um painel de vários tons de cinzento. Por isso o que é uma boa escolha? E uma má? Quem as dita? E porque é que continuamos a escolher? E a errar?
Não adianta o que escolhemos porque no fim, de alguma forma errámos. Há sempre algo mau na decisão que tomámos, por muito boa que essa tenha sido, para nós, para os outros, para a sociedade...
Mas é por isso que vivemos em democracia!
publicado por Psyhawk às 18:59
O problema de um fim de semana completamente cheios de eventos sociais é que quando chega a semana de trabalho até trememos pois queriamos continuar a divertir-nos. E mais grave... é como se nos espetassem uma farpa de realidade na nossa vida de fantasia. E o mergulho, que devia ser doloroso mas calmo é feito de chapão. E doi para caramba!
publicado por Psyhawk às 18:53
Aquele 1% que Kerry necessitava para nos livrar de um louco escapou-se pela mão como a areia. Nunca pensei que os americanos primassem assim tanto pelo desejo da morte. Sei que aquele pais está pejado de rednecks, idiotas que só vêem petróleo à frente, de um conservadorismo chato e aborrecido... mas nunca pensei que o desejo de manter uma guerra sem fundamento, de continuar a ver chegar ao país, todos os meses, centenas de corpos de jovens, mortos no Iraque, lhes soubesse tão bem!
É impressionante ver as votações de estado para estado e ver que são aqueles blocos do sul que votaram massivamente em Bush. Washinghton, Nova Ioque, Chicago, Boston, LOs Angeles... estão aqui cinco exemplos de cidades que votaram maioritariamente (em Nova Iorque mais de oitenta por cento) em Kerry. Mas infelizmente de nada serviu.
A Europa está de luto
Ozama Bin Laden está a esfregar as mãos.
Bush vai poder continuar a sua política sem sentido onde impera a loucura, o devaneio e acima de tudo muita ignorância. Só tenho pena dos americanos. Porque a democracia acabou de sofrer mais um golpe, e desta vez foi num orgão vital...a única diferença é que não foi morta...está a ser esvaída em sangue. Porque assim dói mais!
publicado por Psyhawk às 10:07
Ir ás compras é uma coisa quase excitante!!
Ao contrário do que muito se diz por ai, também os homens gostam de comprar coisas para eles. As camisas, os casacos, as camisolas...e até os boxers! Podemos não ser loucos como as mulheres, que visitam trezentas lojas antes de decidirem que preferiam o que estava na primeira, mas também temos o nosso quê de consumistas. E que tem vindo a aumentar. É esta coisa de ser metrosexual...ou que raio é isto! ( o que se inventa minha gente!)
Por isso visitar o Free Port de Alcochete devia ser uma experiência no mínimo irrequieta. Afinal são milhares de lojas a preços ultrabaratos e com quase tudo.
Mas ao fim de umas voltas, muitas dores na pernas, cansaço e levar com sacos e saquinhos concluímos que as coisas, por vezes, como as pintam, são muuuuuuuuuuuuuuuito erradas! Porque foi pela pintura que lá fui. Deixem-me explicar: há quase um mês que consecutivamente ouço as pessoas dizerem-me como compraram coisas fabulosas no Free Port. Mais. Dizem que os preços são fantásticos, as pessoas super simpáticas e que há locais para comer excelentes.
Não podia ter sido mais enganado!
É verdade que o espaço é agradável, as lojas são grandes e dispostas de forma aprazível. Mas não há nada de diferente ali, com a excepção de uns trezentas espaços comerciais ainda por abrir. O resto é o same old, same old. E preços baixos???... só mesmo naquilo que ninguém quer ver nem pintado de ouro. O resto são lojas aos montes com coisas de há duzentos anos e com números extremamente limitados. E nem tudo tem preços acessíveis. E as lojas tem aquele ar de vazio que causa dó!
Há ainda os montes de pessoas que vão para lá apenas passear, as filas intermináveis para se conseguir comer qualquer coisa- metade dos restaurantes estão ainda fechados- e a simpatia de algumas lojas que deixa muito a desejar.
Enfim aquilo que posso designar por um barrete...apesar de ter comprado uma sweat!
Enfim... mais um dia.
Pelo menos a companhia foi divertida...senão acho que tinha dado um tiro na mioleira.
publicado por Psyhawk às 23:41
O problema de sermos bons, ou minimamente melhores que os outros é que alguns chefes tomam-nos não como capazes, mas como super homens ou super mulheres. E como tal distribuem-nos o dobro do trabalho enquanto os outros na sua velocidade caracol em tempo de chuva vão fazendo apenas o que podem, ou seja nada, muito pouco ou nem se quer se preocupam. E os outros é que arcam. Tenho a consciência que por vezes sou mais que um jornalista...sou um autêntico processador de texto, pois não faço textos...vomito-os! E muitas vezes é issoq ue sai mesmo...em vez de algo de jeito, apenas um vomitado. Uma seca, sem brilho, cor ou inteligência.
Com isto concluo... tenho que batalhar contra a reforma no meu trabalho
Ou isto muda...ou parto para a manifestação!
publicado por Psyhawk às 23:26