O que é há de tão estranho em Portugal para que isto aconteça?
Se olharmos lá para fora todos estes reality shows artísticos transformaam a vida de uma, duas ou até cinco pessoas num mesmo programa. É só olhar para a internet, para as tabelas de vendas ou até, dar um olhinho aos programas estrangeiros de música (não idiotices como o top mais)... e até à nossa rádio para os vermos por lá: Will Young, Kelly Clarkson, David Bisbal, No Angels, Clay Aikens, Bro'Sis, Gareth Gates... eu sei lá quantos. Todos conseguiram mais que um lugar ao sol: transformaram-se em cantores de verdade com músicas a passar na rádio.
Por cá... bem se é verdade que a nossa telefonia nada ajuda, pois não arranjou "tempo" para promover estes pequenos triunfitos, a verdade é que os discos dos que conseguiram singrar na música deixaram muito, mas mesmo muito a desejar:produções de calibre inferior, canções aborrecidas ou demasiado com olho nos independentes, fórmulas mal usadas e desperdício puro e simples de covers foram o mais comum. E nenhum soube agarrar uma boa canção pop e deitá-la cá para fora de forma simples, exacta e sem manhas.
Por isso hoje estão esquecidos, atirados para um canto a tentar a sorte sabe-se lá no quê!
Filipe Santos, Filipe Gonçalves, David- atirados com produções de segunda, com fórmulas usadas e sem carisma.
Sofia- um mistura de tudo e nada que se saldou num disco sem furor nem força
Joana- Tentou-se apostar na diferença sem se ir a lado nenhum.
Deusa- R&B dos anos 80, música africana despida de calor, palavras ao vento sem puxarem tempestade
Nuno Norte, Ricardo, Sérgio- produção deixada nas mãos de Luis Jardim, que se auto intitula o Simon Cowel português mas que consegue apenas um enorme vazio em discos desispirados, pobres e sem garra.
Que tal deixarem os meninos mexerem-se por eles mesmos. talvez assim conseguissemos coisas minimamente interessantes como os EZ Special.