Agora só falta aquele emprego novo!
O governo de Santana Lopes espantava-me pela burrice.
O de Durão, pela falta de jeito em lidar com as situações e com os disparates contínuos que se iam fazendo. Parecia um comboio que estava prestes a descarrilar a qualquer momento.
Sócrates pouco aprendeu com o chorrilho de burradas dos anteriores e segue com a viagem...
Desde quando é que tirar o subsídio de desemprego aos jovens com idade inferior a 30 anos- passa de um ano para seis meses- leva a que estes consigam emprego mais depressa? Porquê aumentar o tempo de descontos (de nove meses para 450 dias) quando, por vezes, é impossível até que, nos primeiros 6 anos de profissão os patrões das empresas façam sequer um contrato?
Estará o senhor governante assim tão desfasado da realidade em que vivemos?
Ou acha que as pessoas só não trabalham porque não querem? É que se é isso então nunca vi pessoa mais out of tune da vida!
Só posso concluir isso.
Todos os dias são chutados cá para fora, para o mundo do desespero mais desempregados. Muitos com famílias para gerir e contas para pagar! Quase todos os com mais de 50 anos ou com menos de 30...aqueles que é mais fácil pôr no olho da rua...
Que tal em vez de lhes mostrar que a vida é cada vez mais difícil, arranjar forma de facilitar?
Gostei especialmente da regra que manda que pelo menos a pessoa passe duas horas em casa de manhã e á tarde... é para quê? Para que hajam mais depressões? Só pode! Desde quando prender as pessoas em casa faz com que estas arrangem emprego ou fujam ás regras da segurança social? Não sabia que agora é tão fácil arranjar um computador e fazer milhares de coisas pela internet...e nem precisa sair de casa!? E para fugir ao que quer que seja os portugueses são exímios! Se calhar não conhece a palavra DESENRASCA... está lá a cara do português típico!
Se não sabe o que anda a fazer, por amor de deus...cale-se! E depressa.
Arrange é forma de facilitar a integração das pessoas no mercado de trabalho. Aumente o tempo de subsídio para as pessoas mais velhas, mantenha o outro, mas facilite a forma de arranjar emprego.
Acabe com os job for the boys, com o factor C ou com a rentabilização dos postos de trabalho-. desde quando uma empresa que precisa de 12 pessoas consegue que um trabalho saia preciso com apenas 4...claro q e elas conseguem, mas entretanto os empregados chegam ao fim do dia mortos. Atenão que entretanto todos ganham na melhor das hipóteses 500 euros... uma fortuna como sabe!
Aumente verdadeiramente os ordenados e pare com hipocrisias.
Ou então...vá-se embora. Pensei que ia fazer algo pelo pais... mas estou com dificuldades em ver o que quer que seja!
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Amigos, amigos...o que o sampler de uma simples musiquinha dos Abba pode fazer...
Há quem faça música, há quem faça lixo... e depois há Hung Up
Não esperem nem desesperem, porque o melhor single de 2005 chegou!
Ok...quando chega o album?!
Eu sei que já me chamaram fundamentalista, que até já fui gozado por isto...pelo menos durante 4 anos, mas o certo é que durante todo o meu percurso académico universitário, tive muita honra e jeitinho para as tradições académicas, fossem eles as praxes- tanto amigos ai fiz ai- , as loucuras de quinta ou quarta á noite, os ralis das tascas, a benção das fitas e um sem número de tantas outras coisas e actividades, sempre acompanhado, claro está de capa e batina!
Não fui o único e muitos seguiram o exemplo que nos foi deixado pelos veteranos anteriores; tradições simples mas que, como mandam as regras académicas, para quem as gosta de usar ao peito, nos punham todos num pé de igualdade, uma vez que fosse na vida. Afinal, por algumas horas, eramos todos iguais, vestidos da mesma maneira, sem que ninguém soubesse quem era o mais rico, o mais pobre, o mais feliz ou infeliz...excepto pelas notas de conto na carteira, mas isso é outra história!
Por isso é com quase irritação que vejo algumas tradições com que fui buzinado, vezes e vezes sem conta, e que passei, buzinando também, a caloiros que depois se tornaram colegas, as mesmas regras. Que, segundo ainda sei, persistem...mas... mas como diz, uma marca de Wisky que anda para ai: a tradição já não é o que era.
E ver trajes pervertidos é o que não falta
Elas: sainhas justas, malas, brincos, saltos de 10 cms, pintadas até mais não...
Eles: óculos de sol, camisas brancas mescladas, etiquetas o mais visiveis possíveis, capa a mais de 100 metros, batina do tamanho de um casaco...
E isto são só algumas das regras que vi pervertidas até agora...
E como um bom tradicionalista que fui e sou, apenas neste aspecto, aqui deixo algumas regras, que peço, que cumpram...não custam nada e é tão mais engraçado...pelo menos se se consideram assim tão académicos...
Elas: saia, apenas 4 dedos acima do joelho, não travada; casaco pouco cintado ou quase nada. Emblemas e pins de capa e batina impares. Proibidos óculos de sol, brincos indiscretos ou grandes, malas, pulseiras, camisas de folhos. Sapatos de tacão.
Eles: batina de tamanho correcto, pins e emblemas, na capa e batina em número impar. Nada de piercings, óculos de sol, malas, brincos vistosos. Sapatos de corda.
A todos: nada de livros ou malas. A única coisa onde podem transportar alguma coisa, e que não deve ser visível, é na capa de estudante, preta e discreta- normalmente com o símbolo da faculdade. Emblemas e pins devem ser dados. Rasgões, apenas no quarto ano. Capa cruzada apenas no quarto ano, ou em noite geladas. Cada capa deverá ter dobras consoante o número de anos que faltam para acabar o curso.
Quem não cumprir as regras...antes havia penas parvas, mas que mostravam o que era a tradição...mas andar para ai com uma tesoura só por andar...ainda me julgavam mais maluco do que sou
Será pedir muito manter estas tradições?
Não há quem não goste de uma boa ficção científica. Especialmente agora que os efeitos especiais estão cada vez mais jeitosos e tornam a fantasia cada vez mais real.
Por isso na última semana visitei o cinema duas vezes para ver filmes do género. Primeiro o tão apludido Serenity... depois Stealth, com o oscarizado Jamie Foxx. E aquilo que podia ter sido uma boa semana cinéfila revelou-se uma tragédia (com a fabulosa excepção de Must Love Dogs, que não é para aqui chamado, mas é uma verdadeira ternurinha).
Serenity era talvez aquele que mais me chamava a atenção. Havia lido várias críticas nacionais e internacionais, onde o filme era apludido de pé, e onde até havia quem pedisse a George Lucas para ver como se fazia um bom filme de ficção, com excelentes diálogos e uma boa história. Portanto mais entusiasmado fui. Afinal não é fácil, mesmo para os muitos detractores que há por ai, deitar a Guerra das Estrelas I, II, e III para o lixo assim sem mais quê nem para quê! E o que vi...foi uma completa e absoluta miséria. Serenity é um filme de série B, que como episódio televisivo seria perfeito, mas como longa metragem é uma seca. As personagens, e olhem que são uma catrefada delas, não são bem desenvolvidas, a história é pobrezinha e até a arma secreta é de bradar aos céus! São desilusões após desilusões em quase duas horas de filme que não vão a lado absolutamente nenhum. Que recado seria aquele para George Lucas? O único que vejo é: este é mesmo um mau filme. Nunca faças nada assim! A única coisa que vale a pena para o homem que já realizou Buffy the Vampire Slayer (a série não filme) são alguns dos diálogos, em tudo semelhantes no srcasmo e na irreverência aos da premiada série.... Mas até ai há falhas...embora confesse tenha rido com três ou quatro tiradas. Prometia muito...entregou pouquissimo!
Quanto a Stealth é outra miséria. Nem Jamie Foxx o salva. Antes pelo contrário! Estar lá ele ou um actor de terceira categoria seria o mesmo. A história do avião robôtico que se revolta é pobrezinha até mais não, o argumento das personagens é paupérrimo e não vai nem volta, e os actores que nem são maus, parecem perdidos no meio de tanta exposão, vôo picado e reviravolta aérea. Na realidade é um cansaço. Porque a acção é tanta que uma pessoa chega ao fim do filme a pedir para pararem a coisa. Mas o pior é a solução final: tornarem o robozito bom ...de bradar aos céus. Portanto já vêem que a coisa correu bem...
Já agora gostava de dizer aos senhores do Olivais Shopping, onde já não ia há um tempo, que os créditos finais são para passar até ao finzinho e não para serem interrompidos só porque na sala só restam duas sou três pessoas. É que esses mesmos, parvos por terem ficado, estavam à espera de um pequeno twist que, se o filme tivesse rendido dinheiro no box office americano- o que não fez- haveria caso não tivessem cortado só porque queriam ir todos mais cedo para casa. Por isso mesmo tive que ir à internet ver a coisa. Haja paciência para os donos destas salas.