Eles
The Tracks of...- Tyller Hilton: O nome deste rapaz em Portugal é completamente desconhecido. E se eu não fosse um autênctico coscuvilheiro na internet também não saberia que ele é. Tyller Hilton já canta há uns três anos... no entanto só este ano conseguiu, graças a esta espécie de best of, conquistar os americanos que apesar de já lhe terem dado atenção, não sabiam bem o que fazer com ele. Eu também fui conquistado! Entre o pop e o rock, com alguns saltinhos aos ritmos da R&B, este cantor e compositor, que, por andar nisto há pouco tempo faz umas capaz de CD extremamente pirosas, avançou com três singles capazes de chamar a atenção até do menos sentimental: Glad, When it Comes, How Love Should Be... o resto do álbum segue o mesmo percurso. Vale a pena nem que seja porque cheira a novo e é bem conseguido.
Beautiful Soul- Jesse McCartney: Nem queria acreditar quando ouvi as primeiras linhas do single que dá nome ao álbum. Fresco, sem ambições exageradas, com um cheirinho a verão... aqui estava o CD que me iria conquistar durante 365 dias! Afinal boas canções não faltavam: Because You Live, Shine On, She's No You! E todas elas feitas aos 17 anos. E por ele. O rapaz compôs a maioria das músicas, escreveu as letras e ainda teve a audácia de por o nariz na produção. Isto é que é ser criativo! Tudo antes de atingir a maioridade. Só por isso vale dois minutos de atenção! Porque depois qualquer um será conquistado.
...Something To Be- Rob Thomas: Se os Matchbox 20 já eram uma força criadora, a solo, Rob pôde avançar para territórios novos e pouco explorados pela banda. Assim este álbum, quase perfeito, para além do olho no rock, experimentou o R&B, as técnicas da música de dança e claro...um bocadinho de música pop. Lonely No More, Ever the Same e This Is How a Heart Breaks são só alguns dos excelentes exemplos que estão pantentes neste album, que Portugal esqueceu. Vá-se lá saber as razões... Para os curiosos, os que gostam de boa música e adoram boas fusões ritmicas!
Take it All Away- Ryan Cabrera: On the Way Down e True... duas canções que Mega FM adoptou, mas poucas outras rádios souberam aproveitar. Tornaram-se hinos em poucos meses, mas foram poucos os que quiseram saber de onde vinham estas criações! Se lhe dermos ainda 40 Kinds of Sadeness, temos o princípio de um excelente álbum. A estreia do ex-namorado da Ashlee Simpson não podia ser rmelhor. Rock pop puro e simples, sem pretenciosismos . Música que faz bem quando se anda de carro, se está em casa, numa festa... um álbum a não esquecer nunca. E quem pensou que ele só era conhecido pelo cabelo espetado, depois de alguns segundos percebeu que afinal não era isso realmente que deveria prestar atenção. Era à criatividade musical... porque este também escreve e compõe. Ai estes geniozinhos!
Sanctuary- Simon Webbe: Acabados os Blue...ou talvez não...Simon, lançou-se numa carreira a solo. Ao contrário de Lee Ryan não se afastou muito da fórmula criativa da banda. Apenas lhe deu um cheirinho a Lighthouse Family. R&B sm pudores, umas mezinhas de música pop e para finalizar, nada como um cheirinho a Hip Hop... no fim uma fórmula vencedora que ainda deve fazer estragos em 2006!
Intensive Care-Robbie Williams: Palavras para quê! The Ego Has Landed! Ainda que aquém de Sing When You're Winning, este novo álbum do Mr.Entertainer, tem um toque muito especial que faz com que aq croroa de rei da pop salte da cabeça de Jackson para a de Williams! Decidido a não vingar na América, algo inédito entre os artistas europeus, sempre hávidos de alegrar os idiotas dos americanos, que nunca o perceberam,( vá-se lá saber porquê), Robbie, apostou em repetir a fórmula de Escapology neste novo álbum. Para que não fosse apenas uma repetição do passado, este géniozinho, acrescentou-lhe umas pitadas de ritmos e sons dos anos oitenta, que de resto estiveram tão em voga em 2005, foi buscar um produtor aos Manic Street Preachers e decidui-se a escrever o CD mais irónico de sempre. Trippin', The Trouble With Me e Advertising Space são apenas alguns dos exemplos do que é fazer música inteligente. Robbie sempre porovou que não era mais um... esta é para ai a 10 vez que o faz...e sem falhar nas vendas!
Back To Bedlam- James Blunt: Vou aqui revelar uma coisa: inicialmente cheguei a pensar que este senhor não passava de mais um Michael Buble, sem capacidade criativa. Até que me deixei mergulhar em High e You're Beautiful. Todas as minhas preconcepções desapareceram e vi neste album, uma obra prima que eu não tinha sabido avaliar verdadeiramente.. Retiro todo o mal que disse. Palmas para Mr.Bedlam!
Ainda a destacar: Brian McFaden com Irish Son, um álbum que piscou os olhos aos Westlife;Deepest Blue com Late September, pela aventura em territórios trance e dance, que vingaram especialmente na conhecida música de dança Give it Away; Nelly com a mistura Suit/Sweat, que conseguiu momentos muito bons; Lee Ryan, pela estreia do álbum homónimo.
A esquecer:
Second First Impressions- Daniel Bedingfield: Porque depois de um primeiro álbum absolutamente brilhante desiludiu tanto com esta segunda aventura. Mais do mesmo e muita lamechice
Trapped in the Closet- R'Kelly: Mais do mesmo...Why????????????????? Que sono!
LIfe- Ricky Martin: Se não fossem duas ou três faixas, este era certamente o álbum mais chato deste ano.