Confesso aqui, a abrir, que nunca fui grande fã do homem de Kripton. Sempre o achei poderosos demais, quase sem falhas e com um senso de justiça demasiado Big Brotheriano. Irritava-me a capacidade de transformação dele, os poderes...no fundo acho que tudo mexia demasiado comigo para eu gostar dele.
Mas o que mais me chateava era os fãs de banda desenhada do homem de aço o acharem fabuloso. Não via nele um personagem interessante, com problemas ou dificuldades de maior, por isso foi com satisfação que o vi morrer, pois pensei que iriam recriá-lo da melhor maneira. Mas não. O Super Homem como fraqueza teve apenas o ter casado com a bela Lois Lane quando regressou, mais poderoso que nunca!
A minha impressão sobre este super herói só mudaria muitos anos depois, graças à série Smallville. Ai sim, via um herói como os que eu imaginava.
A estreia de Super Homem, o regresso, em filme fez-me tremer. Temi que ressuscitassem o antigo Super Homem invincível. Seja como for estava curioso. Não só porque havia um novo rapaz na pela de homem de aço, mas porque o filme parecia ter imensas potencialidades.
Infelizmente ao fim de 30 minutos reparamos que não muito por onde espreitar interesse.
Falta ali qualquer coisa. O actor não é mau, a história não é má, mas este super homem, ao contrário do da BD é demasiado fraco, tem poucos instintos e tem pouco de herói. É como se o tivessem forçado a aceitar aquela papel. Nada bate muito certo. E quando se descobre que o senhor do S no peito tem um filho...deus, ai a coisa corre mesmo mal. Mas deixo isso a vosso critério.
Na minha opinião este filme vem ainda denegrir mais a imagem que tinha de Kal-El...