Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

03
Out 06

Estes três Cds são a minha última aquisição...bem, não bem a última mas das que chegaram cá a casa recentemente.

Todos eram esperados aqui no burgo caseiro com antecipação. E confesso que nenhum chegou a satisfazer-me completamente.

Comecemos por

 Future Sex/Lovesounds

Justin Timberlake que havia brilhado em Justified, esqueceu-se do calor da sua voz, de dar um sabor pop ás suas canções e emerge aqui como um sedutor inveterado, louco para saltar para a pista de dança e conquistar qualquer rabo de saia. Até aqui tudo bem, não fosse o sentido algo mecanizado de algumas canções que habitam este seu segundo disco. Repetitivo quanto baste não chega a brilhar como o anterior. Além disso parece ter-se perdido sentimento algures entre Rock Your Body de há uns três anos atrás e Sexyback. Isto não quer dizer que todo o álbum seja uma bela seca...longe disso. Mas está longe do registo adorável que se poderia esperar. Vale a pena escutar Sexyback, What Goes Around, Lovestoned e My Love. O resto...o resto são fill ins

20 Y.O

Janet Jackson regressa quase em pleno depois do fiasco de Damita Jo. Mas tal como Justin Timberlake esqueceu-se do calor pelo qual muitas das suas canções eram e continuam a ser conhecidas, fossem elas hinos de dança ou baladas pop. É verdade que todo o disco é dançável e que há piscadelas de olho adoraveis e muito bem feitas aos anos oitenta...mas falta ali aquele hit inesquecivel como Together Again ou That's The Way Love Goes. É verdade que a fase uber sexual da menina desapareceu, graças a deus, mas também não precisava ter ido pela pia abaixo. O CD ouve-se mal falta ali qualquer coisa...será feeling? De destacar Show Me, So Excited, With U, Call on Me, Daybreak e Enjoy

B'Day

Beyonce esqueceu-se da principal regra de um excelente disco. Não gritar muito e fazer músicas com sentimento. Depois do desastre académico que é Deja Vu, Beyonce atraveu-se um pouco mais longe com Ring the Alarm, o segundo single. Mesmo assim não foi a escolha perfeita num CD com quase 12 músicas.... E este é o seu problema. Faz três ou quatro canções boas e o resto...ai o resto!!! Dangerously in Love vivia do mesmo problema, pois com excepção dos 4 singles o resto era mesericordiamente mediano. Este CD quase chegava ao mesmo não fosse o mediano ser bastante melhor que da outra vez. Mais há singles com fartura por aqui: Listen (a faixa escondida), Get me Bodied, Irreplaceable, Green Light são soberbos e há ainda aquele estranhissimo Frekum Dress que vale a pena deitar o ouvido.

Com isto percebe-se que três gigantes artistas quiseram fazer tanto um disco perfeito, cheio de colaborações maravilhosas e com batidas hip que se esquecram de dar alma aos seus discos.

Talvez para a próxima!

Mesmo assim nenhum merece desprezo!

publicado por Psyhawk às 22:15

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