Quem quer ver desaparecer de uma vez por todas a estúpida da Floribella da Televisão?
Dão-se créditos a quem juntar mais pessoas.
Quem quer ver desaparecer de uma vez por todas a estúpida da Floribella da Televisão?
Dão-se créditos a quem juntar mais pessoas.
Um dia, quando tinha 20 anos, escrevi num papel uma série de objectivos que gostava de ter cumpridos quando tivesse 30. Há poucos dias enquanto rumava por uma gaveta cheia de papeis inconsequentes, descobri esse mesmo papel. Misturava-se com pequenas conversas de faculdade, escritas em papel, meia dúzia de rabiscos e a promessa de um dia me darem o beijo que eu tanto queria (de quem seria esta letra?Meninas acusem-se que eu continuo a querer LOL).
O papel estava velho, meio amarfanhado, mas li-o atentamente.
Descobri em pouco tempo que não tinha cumprido muita coisa do que me tinha prosposto. Confesso, que rapidamente entrei num breve turpor que me levou a pensar se não seria um falhado, um idiota, e que, afinal, a imagem que algumas pessoas traçaram de mim- o party boy que acabaria a sua vida triste e sozinho antes dos 28- não seria realmente a pessoa que sou agora?
Deixei o papel aqui na secretária onde estou agora a escrever isto. Olhei-o de volta, uns dia smais tarde, e sabem que mais? Não me senti triste. Vi sim que tal como antes, ambicionava grandes coisas para mim mesmo. Que andava e ando à procura do mesmo arco iris que ainda hoje busco, e que apesar de tudo, alguns dos sonhos já estavam cumpridos. (atenção nenhum deles incluia conduzir um carro!)
O papel foi fora. Não tem significado! Mas algumas ideias voltei a escrevê-las em outro papel. Sei que metade são tolices, outras sei que estarão cumpridas no próximo ano, na pior das hipóteses, mas a verdade é que descobri, em mim mesmo que nunca vou parar de procurar o gnomo e o seu arco iris, onde está guardado o caldeirão com as moedas de ouro. Talvez na véspera da minha morte...pois não tenho mais que fazer.
Antes disso não.
E com isso reparei que cumpri um objectivo que tinha aos 20...continuar a ser feliz!
Um amigo meu escreveu recentemente que sempre sonhou que um dia ia ter orgulho do que faz, que não teria vergonha da sua profissão, que, em suma, não se sentiria uma prostituta da sua arte. Li o texto e senti-me um pouco triste. Sei que no fundo ele ambicionava um pouco mais para ele mesmo, que sonhava, não em ter milhões a seus pés, mas que, como um professor que odiei dizia, aquilo lhe trouxesse orgasmos mentais.
Pelos vistos o prazer para ele está acabar e o nem o viagra ajuda.
Ao longo dos 10 anos que exerço a minha profissão já escrevi de tudo. Destrui vidinhas aqui e ali (sem processos á vista...até agora!), relatei os dramas do Sporting (quem diria), falei de net, ciberespaço, música, DVDs, telenovelas, famosos, encontros e desencontros, sexo, dietas, sociedade... No fundo, acho que foi isso que me impediu de um dia também querer desistir. A mudança constante a que me vi submetido...umas vezes por gosto, outras porque assim a vida, nem sempre simpática, me obrigou.
Acho que é isso que ele precisa. Mudança. Respirar fundo a procurá-la. Não é deixar de escrever, pois sei que ele tem jeito e o próprio também o sabe, mas descobrir prazer em outro local, em outra, como ele lhe chama, prostituta...ou actriz porno!
As lágrimas que brotam não vão acabar com o sonho. Assim espero. Eu também lutei, gritei e espernei...aos poucos vou-me aproximando do objectivo, que reconheço já esteve mais ao meu alcanse, mas que nunca vou desistir de procurar...
E com isto te deixo
Tu percebes que no fundo apenas procuro dizer que não deves desistir (e sei certamente que não sou o único a dizer-te isso!) e que antes de te atirares para a reforma atencipada, provinda nós sabemos de algum que chegou a mais, a tua arte, não deve ser desperdiçada á toa. Deves, acima de tudo pensar...e quem sabe utilizar os teus ofícios, em outro local.
Recado dado...para ti e para todos os que querem desistir.
Antes de verem que altura tem o prédio, investiguem quem lá vive. Pode ser que se surpreendam e venham a descobrir que ainda não é altura de por um fim...
Confesso...
Quando tenho muito trabalho fico ligeiramente irritadiço.
Eu sei que é defeito, eu que não passa e que nessas alturas trato tudo e todos como sei lá o quê, mas prometo emendar-me...um dia.
Estes três Cds são a minha última aquisição...bem, não bem a última mas das que chegaram cá a casa recentemente.
Todos eram esperados aqui no burgo caseiro com antecipação. E confesso que nenhum chegou a satisfazer-me completamente.
Comecemos por
Future Sex/Lovesounds
Justin Timberlake que havia brilhado em Justified, esqueceu-se do calor da sua voz, de dar um sabor pop ás suas canções e emerge aqui como um sedutor inveterado, louco para saltar para a pista de dança e conquistar qualquer rabo de saia. Até aqui tudo bem, não fosse o sentido algo mecanizado de algumas canções que habitam este seu segundo disco. Repetitivo quanto baste não chega a brilhar como o anterior. Além disso parece ter-se perdido sentimento algures entre Rock Your Body de há uns três anos atrás e Sexyback. Isto não quer dizer que todo o álbum seja uma bela seca...longe disso. Mas está longe do registo adorável que se poderia esperar. Vale a pena escutar Sexyback, What Goes Around, Lovestoned e My Love. O resto...o resto são fill ins
20 Y.O
Janet Jackson regressa quase em pleno depois do fiasco de Damita Jo. Mas tal como Justin Timberlake esqueceu-se do calor pelo qual muitas das suas canções eram e continuam a ser conhecidas, fossem elas hinos de dança ou baladas pop. É verdade que todo o disco é dançável e que há piscadelas de olho adoraveis e muito bem feitas aos anos oitenta...mas falta ali aquele hit inesquecivel como Together Again ou That's The Way Love Goes. É verdade que a fase uber sexual da menina desapareceu, graças a deus, mas também não precisava ter ido pela pia abaixo. O CD ouve-se mal falta ali qualquer coisa...será feeling? De destacar Show Me, So Excited, With U, Call on Me, Daybreak e Enjoy
B'Day
Beyonce esqueceu-se da principal regra de um excelente disco. Não gritar muito e fazer músicas com sentimento. Depois do desastre académico que é Deja Vu, Beyonce atraveu-se um pouco mais longe com Ring the Alarm, o segundo single. Mesmo assim não foi a escolha perfeita num CD com quase 12 músicas.... E este é o seu problema. Faz três ou quatro canções boas e o resto...ai o resto!!! Dangerously in Love vivia do mesmo problema, pois com excepção dos 4 singles o resto era mesericordiamente mediano. Este CD quase chegava ao mesmo não fosse o mediano ser bastante melhor que da outra vez. Mais há singles com fartura por aqui: Listen (a faixa escondida), Get me Bodied, Irreplaceable, Green Light são soberbos e há ainda aquele estranhissimo Frekum Dress que vale a pena deitar o ouvido.
Com isto percebe-se que três gigantes artistas quiseram fazer tanto um disco perfeito, cheio de colaborações maravilhosas e com batidas hip que se esquecram de dar alma aos seus discos.
Talvez para a próxima!
Mesmo assim nenhum merece desprezo!
Alguém me explica porque raio é que as velhas acham que devem falar comigo quando tenho fones nos ouvidos? Ainda hoje falava disto ao almoço, com colegas de trabalho, e hoje a caminho de casa, mais precisamente na Gare do Oriente, lá se repetiu a graça!
Estava eu entretido com a minha musiquinha (por sinal a nova do Timberlake com o T.I denominada My Love) e eis que uma velha começa a falar comigo, mesmo vendo que eu tinha os malditos fones nos ouvidos.
Fiz-me de parvo para ela perceber que não estava a ouvi-la. E não estava mesmo pois ouço música alto o suficente para abafar os sons da rua. Mas ela lá continuou. Chata! Como se não houvessem mais de 10 pessoas na paragem. Era a mim que tinha de chatear. E continuava a abrir e fechar a boca como um peixe sabendo, que eu não a ouvia!.
Acabei por render-me e ouvir e a imbecil pergunta...
- O 25 já passou?
- Não, respondi com enfado
- Ahhhhhh...e o 28?
- Também não
- Não passou nenhum?
- Não sei acabei de chegar!- regurgitei
- ahhhhhhhhhh
E desapareceu. Reparei então que se dirigia a outra pessoa para fazer as mesmas perguntas. E quando finalmente passaram os dois autocarros não apanhou nenhum!
Ah velha do catano!
Durante muitos anos fui conhecido entre algumas pessoas que me conheciam como o gajo que a única coisa que fazia era pensar durante a semana toda onde sair à noite na sexta e no sábado. Achavam que estava a gozar quando dizia que saia muito menos do que pensavam, que gostava muito mais de estar à mesa à conversa do que a abanar o capacete de 10 em 10 segundos. Aliás havia quem estranhasse que eu até gostasse de lanchar! Felizmente essas pessoas foram desaparecendo pelo caminho....
Não sou assim. Aliás, esta personagem que criaram sobre a minha pessoa há muito que está retirada. Claro que gosto de visitar uma boa discoteca/bar de vez em quando, porque isso não faz mal a ninguém, mas a personagem louca que por vezes emergia da minha pessoa, há uns 5 ou 6 anos atrás, desaparaceu.
Talvez por isso hoje esteja podre. Dois dias de borga seguidos já não são para mim.
Quem diria que eu um dia iria dizer isto, mas a verdade é que nos tempos de faculdade e nos dois anos seguintes, quando era um party boy- mas sem exageros- era raro eu sequer pensar uma coisa dessas. E sair 4 dias por semana era normalissimo.
Desta vez foram apenas dois dias e puff puff
Sexta, jantar no Siesta, um pulinho a um bar de nome Pastorinha e depois Docks... local que de resto ao qual não ia há mais de 3 anos. E que sei agora não tem nada a ver comigo. Nada mesmo. Os trinta dão-nos algum senso de gosto e maturidadee o docks tem muito pouco disso. Estive lá até às quatro da manhã, num local a abarrotar de tenagers de hormonas aos saltos e com música chata a bombar de cinco em cinco minutos...pois o DJ não percebe muito do assunto... e onde o ar era muito pouco respirável. sabiam que é preciso ventilação para as pessoas se sentirem bem num local como aquele?
Sabado foi dia do aniversártio da Soninha. Depois de jantar na nossa pizzaria de eleição um pulinho até ao Mao, para cumprimentar as belas Raquel Henriques e Rita Egídio. E como dizem os americanos...They're Fine!
Música ao meu gosto, ambiente mais ao meu estilo e lá fiquei até às três da manhã.
Hoje claro, estou podre. Não me consigo aguentar nem de pé e dormi até ás duas da tarde...quase, algo que não fazia há muuuuuuuito tempo!
Ai...onde está o vigor dos 20? Se o pudesse misturar com a sabedoria dos 30!!!!!