Não faço parte daquela turma. Nunca fiz. Fui eu que os praxei (sim, eu sou adepto das praxes integrativas e quem andou na UAL (polo da Boavista) entre 1993 e 1998, sabe que assim é), que lhes apresentou mil e uma pessoas e tradições, com quem me diverti até cair para o lado, com quem fiz confissões mil...

Dez anos depois de eles terem entrado pelas portas do outrora nobre estabelecimento que foi a minha faculdade, eis que nos juntamos uns 30 para um jantar especial. O tema: James Bond. Eles de tuxedo...elas a escaldar! Mas o melhor de tudo...além das pernas e dos decores, óbvio...vai ser mesmo ver as pessoas, rir com elas, e recordar os bons velhos tempos, ao som de James Bond, óbvio, e ver fotos, milhares de fotos (pelo que sei mais de 500) que vão desde 1996 até 2006- sim, porque muitos de nós ainda nos continuamos a ver com alguam regularidade). 

Prometo por aqui as melhores...fotos claro! 

Amigos e amigas pasmem-se!!!

só faltam 3 prendas para estar tudo prontinho....

Não sei como hei-de começar este texto. Se calhar o melhor mesmo é pedir-vos´, de antes o lerem, prestarem bem atenção á nossa cara série de tv, Morangos com Açúcar. Eu sei que é um tormento, mas só assim poderei realmente explicar isto que para aqui vou escrever.

Eu sou do tempo da geração MTV. Pelo menos foi assim que nos apelidaram. Também nos chamaram de rascas, mas isso eu tendo a esquecer por ser tão mau que nem vale a pena recordar.

Eu sou do tempo dos namoros cor de rosa, da conquista difícil, da luta pelo primeiro beijo, por tentar algo mais e muitas vezes sair dali mais que frustrado, por ter namorado pouco, curtido muito e nunca ter perdido verdadeiramente as amizades e de me empenhar quando era mesmo a sério.

Se calhar sou algo raro, mas a verdade é que acho que as pessoas à minha volta regiam-se, de uma forma ou outra, da mesma maneira.

Ainda hoje, que já conto com...coff coff coff... tento manter a mesma direcção. Sou de olhar e se gostar, só mesmo quando me interessar ir lá. Eu sei que isto me deixa muito à seca (e quem já leu aqui alguns textos sabe como eu seco!), mas a verdade é que é mais útil que andar a bater perna por metade destas pernas de Lisboa!

Aos...coff coff somos assim...ou pelo menos eu via a coisa assim...

Nos novos 15, 16, 17...e por ai adiante...às vezes até bem depois dos 25...é mais usar e deitar fora. Nunca vi a paixão ser usada de forma tão pastilha elástica como nos dias de hoje. O que vale hoje já não está válido amanhã, dorme-se com o primeiro, ou primeira por quem se passa e nunca há arrependimento...pelo menos visível. É tudo rápido ráapido, já, já! Aproveita-se realmente pouco, saboreia-se ainda menos, explora-se por explorar e raramente se tira uma lição, um sentimento ou algo de proveitoso do que se acabou de gozar.

Mas se calhar sou eu que me devia era atirar para o século XXi de unhas e dentes e deixar de lado os meus proridos e medos. Ou será que sou eu quem tem realmente aproveitado a vida ? Seja como for a relação pastilha elástica veio para ficar e eu vou ter que me adpatar ou então estou bem f####

Cada vez, que nos últimos anos, ouço aquela cançãozinha, que ainda passa repetidamente, na nossa rádio, chamada One of Us, da Joan Osbourne, fico com uma estranha sensação: Para que é que Deus queria ser como um de nó?
Hello??? Estão a gozar? Pagar a conta da luz, gás, casa, carro, comprar comida, conseguir sobreviver até ao fim do mês sem mil chatices, arranjar gaja, dominar todas as situações profissionais, manter-se na moda, saber onde jantar fora, com quem conviver, como educar os filhos, como sobreviver a mil e uma chatices diárias. Queridissimo, se o menino fosse como um de nós garanto que há muito tempo tinha sabido aquilo que os Depeche Mode chamam Barrel of a Gun e tinha dado um belo tirito no meio dos, vulgarmente chamados, cornos!

É uma musiquinha bonita de ouvir- a tal da Joan- , mas nada fácil de aceitar, especialmente proque não é de todo verdade!

Tal como a rapariga diz, lá bem para o fim da canção, neste momento o rapazito estaria a tentar- e esta palavra é bem aplicada, porque nós passamos o tempo todo a tentar e raramente a conseguir- sobreviver a um mundo de cão...ou então a correr para casa, que todos sabem é lá no Céu, e a tentar, tal como nos livrinhos de quadradinhos recrear o homem e dar-lhe uma vidinha mais fácil, santa e relaxante
Qual Eva, Qual Maçã, qual Adão...vidinha fácil isso sim! Porque de dificuldades estamos nós fartos até á pontinha do cabelo. E depois ainda querem que eu seja católico ou acredute nuam religião...só se for satã! Ninguém, são o suficiente criaria o ser humano para sofrer...  oub será que Deus é um sádico do catano?

Algumas fotos ilustrativas

Começou o fadário...

Eu sei que até adoro todo este processo natalício de entrar e sair das lojas e ver mil e uma coisas até acertar com a pessoa, mas o certo é que não é um processo fácil.

 Há mil e uma coisas dentro da nossa cabeça a dizerem que são o item certo par aquela ou para aqueloutra pessoa, mas quando deparamos mesmo com o objecto, muitas vezes, acaba por ser uma grande desilusão. Vai dai, tal qual aquelas malucas dos filmes, lá entramos na loja seguinte e na seguinte e na seguinte... até ou desistirmos, ou enlouquecermos (já vi muitos casos destes) ou nos rendermos à primeira coisa que vimos na primeira- e dá cá uam raiva isso!Afinal aquele instinto até estava certo!

Eu gostoi de compras. Admito. Sou gajo, muito gajo, mas gosto. E adoro dar presentes. Não prendas, que isso é para pobres.LOL... por isso hoje fui até ao modelo dos modelos de Centro Comercial...o Colombo. E acreditem ou não, mais de metade de vocês que por aqui passa já tem uma prendinha no sapatinho á espera. Se chegar tarde, culpem os correios que são uns desgraçados e andam a fazer o Pai Natal esperar! LOL

O que não suporto, neste lindo processo todo, são as criancinhas choronas, as mães histéricas, as pessoas que subitamente ficam loucas e nos atiram para cima mil e um sacos, as filas, os empregados lentos, a incompetência, os miudos a dizerem a cada 30 segundos eu quero...

É preciso paciência... Hoje comprei dose para os próximos 10 dias. Alguém quer para a troca?

Agora que estou mais livre posso em algumas, embora poucas, palavras falar do meu fim de semana.

Acho que o stress tinha tomado conta de mim e por isso deitado-me muito abaixo. E como já ficou provado, vezes sem conta, a Praia da Luz é óptima para nos recarregar baterias. Boa companhia, muita risota, praia, sol- por milagre não choveu, mas esteve um frio de rachar- e acima de tudo muito relaxe foram os ingredientes para me colocarem em forma.

Ponto negativo a ida ao cinema- até para isdo deu tempo- e dar com o The Departed, de Martin Scorsese, que para mim deixou a desejar...e claro, não poder comer as belas tostas do Lazuli, que decidiu fechar as portas justamente este fim de semana. Ai ai...que os meninos não sabem!

Pedro se nunca te disseram ficam aqui as minhas palavras: bem dito sejas tu e a tua casita do Algarve. Gajo mereces o mundo!