Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

30
Mar 07
publicado por Psyhawk às 15:45

Admito que me questionem sobre os meus trabalhos, que queiram saber mais, que até tentem saber quem são as fontes que vomitam mil e uma loucuras que vou sabendo. Mas preterir o meu trabalho face a um mentiroso não admito. Corrói-me a alma... especialmente porque cada vez que o tipo abre a boca, é merda atrás de merda. Não há uma que se aproveite.

Hoje, pela primeira vez quase que fui por os pratos limpo com o chefe aqui do burgo...ou eu ou ele. Éque mais uam vez ele pretendia acreditar muito mais no idiota que tem nome de especiaria, do que em mim. E desta vez eu sabia o que estava a dizer a 100 por cento, pois tinha verificado a informação que ele tinha dado e tinha recebido, das minhas fontes horas de risota...

Não dá mais... eu sei que não sou indispensável, mas irrita-me colocarem em dúvida o que digo e preferam pôr coisas daquele ser, que 99 por cento das vezes são mentira. Mais que muitas vezes, aquele meio ser, coloca informações a rodarem por ódios pessoais. Não admito isso.

Por isso, pela primeira vez desde que entrei neste novo trabalho, no qual estou há quase um ano (falta menos de uma semana), coloquei esta pergunta: Será que quero cá continuar? Continuarei a admitir que questionem tudo o que digo ou faço?

publicado por Psyhawk às 12:25

29
Mar 07

Quem gosta de por aqui passar, tem reparado (ou pelo menos devia), que desde que cheguei da bela e magnífica Republica Dominicana (eu não me calo com isto pois não? Parece um marco histórico da minha carreira! Damn!) deixei de ter muito alento para escrever. Vou colocando aqui uns textitos, umas verborreias, mas nada deste mundo.

 

Já lá vai o tempo que escrevia duas e três vezes sobre tudo e sobre nada...mas nos últimos tempos a vontade anda como eu...murcha!

Culpo esta minha falta de vontade com as multiplas desilusões da vida. Acho que nos últimos quinze dias, várias pessoas, quer profissionalmente, quer pessoalmente, me deixaram com um sabor amargo na boca.

Claro que já me habituei, há muito, que a vida não são só rosas, gajas boas e coisas de estalo, mas a verdade é que parece que ultimamente, cada tiro...lá vai mais um melro! É do caraças!  E o pior é que, ao contrário da minha pessoa do passado, este meu eu, tem pouca pachorra para tentar dar uma segunda chance. É o que é, e mais nada! Será dos 30? Será o meu eu adulto a prevalecer sobre o tipo adolescente que sempre habitou a minha caixa craniana? Não sei, a verdade é que acho que algo se passa...e a Primavera não ajuda nada a resolver.

 

Acho que vou ter que mediatar sobre a vida, para ver se isto anima...

Ou então vou passar a dar um chuto em quem me chatear...

(a segunda hipótese, segundo o tico e o teco, cá do meu cérebro, é vencedora!)

publicado por Psyhawk às 23:19

Confesso que andar de autocarro, por vezes, é um desafio para o nariz. É como uma montanha russa de cheiros, que se acumulam como uma francesinha em pilha. Isto já é mau por natureza, especialmente quando o nosso  é esquisito, mas pior ainda, quando quem se senta ao nosso lado não conhece desodorisante...e muito menos banho. É quase o mesmo que mergulhar numa fossa pública; daquelas que apenas vemos nos filmes, porque acreditamos que na vida real estão extintas...um verdadeiro nojo.

 O pior é que é quase impossível safarmo.-nos disso. É preciso por isso muita concentração, uma boa constipação, e muito sangue frio...pois acho que nos dias de hoje, em que a tecnologia já inventou tanto sabão e tanto gel duche e tanto perfume variado, as pessoas ainda não aprenderam.

publicado por Psyhawk às 10:57

27
Mar 07

Voltei à caça. É verdade... não..não é disso que estão a aimaginar...estou a falar de uma casa...para mim! Ontem fui ver uma. Tudo corria bem se não fosse a falta de luz. A tipa que ma mostrou era porreirissíma e já me disse que tem mais casas de bonecas para eu ver nos próximos meses. 

Fiquei feliz...

Mas ao chegar a casa acabei por perder o sorriso. Foi quando me fechei no quarto a fazer contas. Contos para ali...contos para aqui... mais euros para acolá... e rapidamente comecei a adivinhar a minha falência, a minha vida a mudar radicalmente e a minha felicidade a diminuir. Não é que vá pagar muito pelo belo apê, (pelo menos se custar as quantias que tenho visto), mas porque viver sozinho é mesmo um arrombo no orçamento. Não dividir uma merdinha como a conta da água é, por muito pouco que se tome banho uma fortuna. O gás pior..a electricidade pior... e por ai adiante.

Mas porque raio não caso eu? Ahhhh, é verdade...não tenho cara metade!

publicado por Psyhawk às 19:13

26
Mar 07

Este Sábado tinha tudo para ter sido perfeito. 

Regressado ainda recentemente da bela República Dominicana (eu sei que sou um chato e estou sempre a mencionar isto), estou ainda meio precisado de estar sempre perto do astro rei. É ele que me alimenta o espírito e me deixa estar bem disposto. Por isso, assim que o "rapaz" despertou, novamente, para a vida, este Sábado, combinei com uma amiga minha ir vê-lo de perto (lol)...e do meio dia até às cinco da tarde estivemos a drogar-nos (quase literalmente) frente ao belo e maravilhoso astro rei, numa bela esplanada de paria, com a areia a meros centimetros dos nosso pés. Confesso que só não fui provar a água porque, fora da esplanada, estava um frio de rachar e não convidava nem um bocadinho a provar fosse o que fosse...

Assim se passou a tarde... o bom ambiente ter-se ia prolongado pela noite adiante... afinal tinha excelentes planos com mais duas amigas, que incluiam um barzinho porreiro e conversa até altas horas da noite. Havia um único senão...uma delas estava na penúria. Mas isso estava tratado. Um de nós dava a boleia outro pagava os copos. E assim se animavam três malucos.

Por isso, mesmo quando me dizeram outro convite para ir até ao DXL e jantar do outro lado do Tejo, recusei... BURRO!

Conhecem pessoas com ataques súbitos de depressão? Não?! Eu apresento-vos. É fácil.

Até às nove da noite estava tudo bem. Preparava-me então para fechar a porta de casa e apanhar o autocarro para chegar a horas ao ponto de encontro, as Docas. É então que recebo a mensagem...

Os planos ficam cancelados! Estou mal...

Fiquei azul... especialmente porque logo de seguida- um telefonema e algumas mensagens- descubro que não há razão nenhuma para esta súbita depressão. Simplesmente, a pessoa que planeou tudo, teve o costumeiro ataque de depressão ( a famosa deprê das tias) e resolveu cancelar tudo... sem razão, sem motivco...foi apenas uma depressão súbita...

...algo que nem é novidade, mas que serviu para me estragar a noite. É que a outra pessoa, sendo assim, não ia poder aparecer, o que me deixava penduradérrimo e sem planos para mais nada. Mais, aquela depressão não passava de mimo...e eu sei do que estou a falar!

Se estás a ler isto sabe...Ainda estou piurso, especialmente porque não tenho paciência para depressões à parva por causa de gajos, paranóias e lamechices (e não me venhas com histórias...acorda que já tens 30....).

Para a próxima que isto te dê mais cedo!

Há gente que gosta mesmo de estragar o nosso sol não é?

publicado por Psyhawk às 23:12

Eu já mencionei aqui uma vez, que a minha presença numa paragem de autocarros, atrai o maior número de gente parva, não já? Eu sei que sim...da última vez referi como as pessoas, enquanto estou de phones, tentam falar comigo à força, mesmo que hajam mais de 10 pessoas no mesmo local, capazes de dar a mesma ou ainds amelhor informação que eu.

Hoje tive uma variação deste tema. Estava eu entretido na habitual paragem a caminho do trabalhito, e entretinha-me a ler um livro. Não era o primeiro da fila nem o último. Estava ali no meio, entretido com a minha vida e mergulhadíssimo no meu belo compêndio até que subitamente...

- o 21, para na Estefãnia?

Olhei, por acaso, pois achei, que sendo eu, o único ocupado a fazer alguma coisa naquela fila,  a senhora, de cerca de 50 anos, não me estava a perguntar aquele disparate a mim...

Enganíssimo...

- Para não para?, voltou a perguntar

Tentei mostrar estar ocupado, especialmente porque estava a ler...e em inglês (não sou cool???). Isso, porém, não a reteve de voltar a perguntar, desta vez cotucando-me no braço. Acho que suspirei bem alto, fazendo ar de irritado, por me estar a interromper daquela maneira tão deseducada. E quando me preparava para lhe dizer alguama coisa, eis que a senhora começou a contar a vida dela, porque estava ali, porque é que fazia a pergunta... uma infinidade de coisas, que de manhã, confesso, não estou preparado para ouvir. Lamento! Não estou! E quando finalmente se calou, ia responder-lhe, dizendo-lhe que não, que merda do autocarro não passava pelo sítio que ela queria... quando a senhora me virou costas e se foi embora...

Confesso que por momentos tive um vaipe assassino na minha mente. Por breves segundos pensei que seria óptimo ser o Chacal, o temível assassino, e ali, acabar com a vida da mulher. Felizmente encontrei a minha paz  interior e esta lá escapou com vida... não sem antes, a ter que voltar ouvir fazer a mesma pergunta a um outro rapaz que estava duas pessoas antes de mim e que lhe respondeu, embora não ao que ela queria... pois ela voltou a chatear mais duas ou três pessoas até perceber que o autocarro não passava naquele sítio.

Pessoas como esta deviam ser mortas a tiro! Há gente com uma lata!

publicado por Psyhawk às 22:55

Expliquem-me porque raio, no meu espaço de trabalho, dão tanto crédito a um mentiroso compulsivo, que por causa disso mesmo já chegou a ir a tribunal, ser ameaçado de prisão e mais uma série de outras coisas! Que capacidade tem este ser infame de ludibriar tão bem as pessoas para as deixar hipnotizadas? Não sei, mas a verdade é que por muita mentira que conte, este povo ama-o
publicado por Psyhawk às 14:47

22
Mar 07
Pessoas que mudam de ideias por mudar e fodem a vida dos outros sem pensar nas consequências. Haviam de lhes fazer o memso para evr se gostavam. Crápulas, idiotas, imundos...em suma, chefes!
publicado por Psyhawk às 13:13

21
Mar 07

Depois de tanto ouvir falar no filme, fiquei curioso.

The Fountain- Último Capítulo (a última parte do título é um exclusivo português!), é uma produção semi independente de um realizador de nome Darren Aranovosky (acho que é assim que se escreve) e onde brilham as representações de Hugh Jackman e Rachel Weisz (aquela mulher que cada vez acho mais bonita!).

O filme, que é apresentado, como uma busca da Fonte da Vida não é na realidade um road movie, uma aventura ou mesmo uma mistura de uma série de géneros. É sim, uma análise, muito própria do autor, sobre a morte, e sobre incapacidade que nós temos de a aceitar.

Rodeado de uma fotografia, de uns cenários e de uma expressão imagética perfeita, Darren dá-nos a conhecer o seu ponto de vista, num filme entre o soberbo e o absolutamente chato...

E no fim, o que concluímos...

Confesso que para mim, falar da morte, aos 32, ainda continua a ser tão difícil como era aos 15, aos 20, ou aos 25... Se há tema que mexe comigo, me corrói e me faz quase enlouquecer é este. A morte para mim, tal como para Hugh Jackman, no filme, é uma doença a ser eliminada, um final sem fim, um buraco negro que nos suga para lado nenhum e não nos permite chegar mais longe... e do qual tento correr em vão, pois ano após ano o seu toque, o seu desejo de estar mais perto de mim, a aproxima...

Confesso que até escrever sobre tal me deixa angustiado e sem forças para continuar...

Mas é sobre isso que o filme fala e confesso que no fim nos dá uma resposta... tenho a certeza que cada um lerá a sua, e que de uma forma ou outra, os ajudará a aceitar ou não melhor este fim, que de uma forma ou outra ainda é inevitável...

Para mim, infelizmente a resposta... não era a que queria!

publicado por Psyhawk às 22:26

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