Confesso que nos livros aos quadradinhos nunca fui um fã do Homem Aranha. Nunca lhe achei aquela magia. Faltava sempre ali qualquer coisa. Lembro-me que aos 12 ou 13 anos comecei a fazer colecção de BD, e o Homem Aranha, então, explodiam ainda os anos oitenta, chegava a mim em brasileiro. Porém só era comprado, não porque derrotava os seus inimigos com piadas e uns bons murros, mas porque entre as perto de 120 páginas, constavam por lá as histórias do Quarteto Fantástico. Eram aqueles quatro seres que me faziam gastar 130 escudos e me faziam viajar na imaginação. O cabeça de teia, era engraçado, não nego, mas áquem do que eu esperava.
Por isso quando o primeiro filme apareceu temi, ao contrário do que tinha acontecido com os X-Men, que também fosse achar que ali faltava qualquer coisa. Enganei-me...
Agora, vários anos passados desde que Tobey McGuire aceitou o fato, é-me impensável não assistir, de camarote, logo no primeiro dia, ao filme do aracnedeo mais popular do mundo.
Para quem gosta de acção, boa história e personagens que valem mesmo ouro, está aqui um filme perfeito para uma tarde ou noite de domingo...ou sábado...ou meio da semana. O combate entre o bem e o mal (interno e externo), a luta pelo amor, a amizade... temas universais e tratados aqui não de forma infantil mas com cabeça, tronco e membros.
Um filme a não perder!