Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

14
Mai 07

Pelos vistos hoje deu-me para ser franco.

Ontem à noite, sinceramente os Gato Fedorento, não me deixaram a rir. Faltava qualquer coisa. Estava, como os próprios dizem, fraquinho, fraquinho, fraquinho!

Por isso, de volta e meia saltava até à SIC e dei por mim a prestar atenção à reportagem do novo ídolo português: Cristiano Ronaldo.

E o que vi deixou-me estarrecido.

Em Portugal, quando alguém atinge uma projecção internacional de renome tapam-se todas as falhas e nódoas. Seja a longo prazo ou para sempre. Mas o certo é que a pessoa passa a ser perfeita, uma lutadora, alguém acima da média...  mesmo quando e todos o sabem, no melhor pano cai a nódoa

Não nego que Cristiano Ronaldo seja um rei dentro das quatro linhas do futebol, que o é, mas a verdade é que há mais para dizer sobre o rapaz. E aquela reportagem de ontem, nesses aspecto foi um fracasso em informação! Afinal, fora das quatyro linhas pouco ou nada se soube sobre quem é na verdade Cristiano Ronaldo!

Se os primeiros minutos foram feitos com algum rigor, sobre a sua infância, família, primeiros passos, a sua entrada para o Sporting e até a sua realização pessoal em Portugal, os que se seguiram deixaram muito a desejar. A partir dai, salvas raras excepções o assunto foi bola, bola, bola, bola... como o rapaz é bom, fantástico, como nunca desiste, como até nos piores momentos resiste... mas reportagem que é bom...nicles batatoides.

Afinal...onde estavam assuntos tão marcantes como:

A pobreza da família durante tantos anos e as dificuldades que tiveram em enviá-lo para Lisboa (foi passado um pano e falou-se tão levamente que ao fim de 15 segundos o assunto estava esquecido)

As reacções do rapaz à separação dos pais (que é público que foi marcante)

A dificuldade extrema que teve em adaptar-se a Inglaterra (também público)

A dependência que ganhou á irmã, mãe e cunhado por não conseguir falar inglês (abordou-se o assunto tão de raspão que parecia que ele, agora, já é um letrado em línguas)

Os vícios, as compras, as loucuras de um jovem de 22 anos (que tem e não são poucas)

As mulheres que já passaram pelas suas mãos, entre elas a nossa cara Mercê Romero, que segundo os jornais e o próprio o marcaram seriamente pessoal e profissionalmente (algumas de verdade, outras pura expeculação)

A forma como ele lidou com a falta de privacidade (nem sempre da melhor maneira)

E podia continuar por aqui durante algumas horas

Se a SIC quer aprender a fazer reportagens de carreira, o melhor mesmo é sentar-se a ver um Behind the Music, ou Behind the Stars do VH1...isso sim, é fazer uma boa pesquisa!

 

Venha dai esse fel!

publicado por Psyhawk às 22:33

Li recentemente uma crónica do Miguel Sousa Tavares sobre criancinhas nos restaurantes, e do alto dos meus 32 anos...concordei plenamente com ele. Confesso, que com esta querida idade, me irrita profundamente ver estes pequenos duendes aos berros e a correr pelos restaurantes. Mexe com o meu sistema nervoso e é o suficiente para não voltar lá nos próximos tempos. E atenção que eu até gosto de putos. Até hoje, á medida que vão nascendo rebentos na família, sou sempre considerado o primo perfeito, tudo porque quando estou com um infante, me dedico 100 por cento a ele...

Mas isto de aos 32 (mais uma vez...é para me ir habituando que a seguir me torno Cristo...com 33) ainda não ter sido papá deve andar a mexer com o meu sistema de alguma forma.

É que um restaurante para mim, ainda é, um local de pausa, para estar com amigos ou família a conversar, a rir, a falar... mas não a ouvir berros de miudos, fartos de estarem presos a um único espaço e que estravazam a sua energia irritando tudo e todos, com muitas correrias e muitos disparates, daqueles chatos. E os papás geralmente riem-se, ou gritam com eles...mas nada fazer mais!

Não...não estou aqui a dizer que se devem banir as crianças dos restaurantes...não de todos! Mas confesso que em alguns eles não são bem vindos. Não...não é isto que quero dizer...ou antes é...mas quero acrescentar mais isto...não é que eles não sejam bem vindos...é que os próprios não querem lá estar! Especialmente se os papás lá vão estar horas a fio a conversar e a dar-lhes o mínimo de atenção possível. É dai, dessa pouca atenção e das horas presas num único espaço que se originam, maioritariamente as birras, as correrias e a gritaria desenfriada, que a mim, que entro então naquele bendito restaurante, me irrita solenemente!

Tá dito

Soltem os vosso cães!

publicado por Psyhawk às 22:23

Quero férias

Descanso

Lazeira

Borreguice

Fazer nestes

Trabalhar é que não!

 

publicado por Psyhawk às 11:49

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