Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

13
Mai 07

 

Confesso que já me faltam ver, em palco, poucos dos meus ídolos. No passado sábado lá despechei mais um. Uma viagem longa, que me deixou de rastos mas que compensou.

Eram vinte e cinco para a dez quando sai de casa. É verdade que o comboio é já aqui ao pé, e que geralmente apenas demoro dez minutos a chegar até à estação, mas como estou coxo, (algo que já aqui debati furiosamente) tive que ir muito antes do tempo. Mas como nada podia ser perfeito, apesar de ter chegado mais que a tempo à estação, eis que me apercebi que me faltava...o Bilhete! Deus... é preciso estar mesmo queimadinho como só eu para esquecer o principal quando se viaja para uma cidade a duas horas de distância para ver um espectáculo!

 

Consegui, graças a um taxista voltar a casa e regressar à estação antes do comboio me dizer adeus. Uma sorte.

E lá fui eu de pendular. Uma viagem excelente que se faz sem qualquer tipo de chatice e que passa num estantinho...acho que bem mais depressa do que de carro. Mas como não tenho carta se calhar não me apercebo bem das coisas. De qualquer maneira aconselho!

Não era meio dia e já estava em Coimbra. Meti-me a caminho do estádio da cidade académica...

Confesso que me faz confusão, ainda hoje, pensar na quantidade de  dinheiro  que se gastou a construir estas gigantescas estruturas pelo pais inteiro, sabendo de ante mão que iriam ter pouquíssima utilizade! Especialmente quando os clubes que existentes nessas cidades, muitas vezes pertencem à segunda divisão ou para lá caminham, e que, por isso mesmo, com excepção de grandes eventos e jogos de monta ( o que só acontece sabe-se lá de quando em quando), não conseguem juntar no campo,  mais de 5 mil pessoas...e em dias bons, sem chuva!

Enfim...

E lá fui eu para ver o George Michael.

Sim, cheguei cedissimo e tive que esperar horas a fio, mas entre o ipod e um livro, mais dois dedos de conversa com desconhecidos, lá foi passando o tempo. É que fui sozinho, por isso, en quanto estava na fila, tive que arranjar milhares de formas de me distrair! 

Felizmente o dia não custou assim tanto a passar e rapidamente me vi no estádio a correr- sim, mais a mancar do que a correr, porque isso ainda me é completamente impossível.

Consegui a proeza de ficar nos 800 primeiros, ou seja dentro de um circulo especial, c bem perto do palco, e com direito a uma pulseirinha especial que dava livre acesso à casa de banho, comer , etc e tal, sem nos peocuparmos em perder o lugar que tanto tinha custado a conquistar. Um must, a que já me acostumei desde os Bon-Jovi em 1993 e que nunca mais larguei!

Foram horas de espera que valeram a pena.

Não interessa o que já se tenha escrito sobre George Michael, porque o que interessa mesmo é aquela voz, e aquela capacidade de conquistar o público, que só um verdadeiro artista consegue. Apesar do rapaz já não ir para novo, pois está quase a completar 44 anos, tudo continua perfeito. A voz tem um timbre como poucos e, apesar de não ser a pessoa mais comunicativa com o público, consegue conquistá-lo em segundos com as poucas palavras que profere. Mas também, ninguém está ali para ouvir um discurso. Quem foi ver George Michael foi para ouvir a sua música...

Do primeiro ao último minuto o público rendeu-se às canções mais recentes e mais antigas, cantando várias vezes em uníssono com o cantor, que acompanhado de um ecrã como nunca antes tinha visto um, conseguiu focar em si todas as atenções. Amazing, Careless Wispher, Freedom 90, Star People 97, Jesus To a Child, Flawless (Go to the City), Precious Box, I'm Your Man, Everything She Wants, Father Figure, Praying For Time, Easier Affair foram alguns dos hits que fizeram o estádio de Coimbra tremer ao longo de duas horas. (só aquele intervalo é que não me agradou...mas enfim...coisas de estrela)

Fabuloso, fantástico...

QUERO MAIS 

publicado por Psyhawk às 12:31

11
Mai 07

Estou a uns minutos de ir revisitar alguns amigos que não vejo há quase 2 semanas. Mas, antes disso resolvi vir aqui expressar as minhas ideias.

Logo após o jantar, dei por mim a vasculhar aqui uns álbuns de fotografias para guardar uma série de horrores dos anos sessenta e sententa dos meus pais.

Acreditem é mesmo de fugir. 

Vou pinta-vos o quadro: Na pior a minha mãezinha está com uns sapatos que, há frente e atrás têm possivelmente uns 15 centimetros de altura... Além disso são verdes, tipo alface...a condizer com a roupa, super flashy e muito, mas mesmo muito hippie.

O meu pai não está melhor. Veste um casaco meio indio e umas sandálias de praia, tipo soca holandesa...um pavor. A camisa é cheia de flores...oh que raio é aquilo. (medo medo).

E eles até são os melhores.

Há volta estão mais uns quantos seres, qual deles o pior. Identifico a minha tia (uma delas). Parece uma russa maluka com uma saia minimalista, com um tamanho inferior aos cintos compridos de hoje...e de napa?...e a pensar que, hoje em dia, ela critica tanto a minha prima por mostrar o umbigo. Acho que alguém vai aprender a palavra chantagem!!eh ehe;

Ao lado dela está a minha madrinha e o marido. Estão estranhissimos! E depois há outras pessoas que confesso que não reconheço!

Ri-me durante uns quinze minutos com o que tinha visto... Isto até deparar com uma onde eu também estou... meu deus! Quem é que disse que era permitido tirar fotografias nos anos oitenta? Haveria alguém louco? Felizmente não estou só...  Ao meu lado estão uma série de coleguinhas da secundária. Todos chiquíssimos: Ana, Orlando, Rui, Pardal, Sofas, Sonia, Rudolfo, Pardal, Clara, Carla (ainda me lembro de vários nomes. Ainda não estou completamente queimadinho!)...e mais uma ou duas pessoas. Acho que estávamos a fazer um concurso qualquer. Provavelmente a ver quem estava mais horripilante! Só pode! Não há ninguém que se safe. Para não dizerem que só estou a dizer mal dos outros, fiquem a saber que estou com uma camisola (acho eu) aos losangolos, e tenho o cabelo entre a tigela e o completamente despenteado. As calçãs são típicas com as de hoje...rotas e escritas (que trabalho davam!)

Pergunto-me ...porque é que deixavam as pessoas sair à rua naquele estado? E porque raio deixava a minha mãe vestir-me sozinho? (ok, tendo em conta a foto anterior, percebo! LOL). Mas é tudo tão estranho. A única pessoa normal é mesmo a senhora que nos está a vender...bolos(?) e que está vestida de bata branca!

Assustador.

Mas não será esta a palavra que os nossos netos quando olharem para uma fotografia (que já nem deve existir...esperemos que a holografia seja já moda na altura!)? Seja como for, e para não ser chantageado, vou guardar tudo oq ue vi aqui muito bem. Isto nas mãos de um qualquer inimigo que tenha (tipo o anónimo que de vez em quando por aqui aparece) seria o meu fim!

publicado por Psyhawk às 22:02

 

Never Again- Kelly Clakson

publicado por Psyhawk às 17:38

Tic Tac,

Tic Tac

Tic Tac

O ponteiro parece arrastar-se lentamente. Parece ter tomado um comprimido qualquer para o sono e por isso é com dificuldade que sobe a avenida dos segundos.

Não vale a pena olhar para lá. Quantas mais vezes pior.

Os minutos parecem horas...as horas, pequenas mas aborrecidas eternidades. E não adianta uma pessoa distrair-se. Nada disso. O tempo tomou uma resolução. Parar. E por muito que Hércules empurre os ponteiros, o relógio não se mexe. E o tempo está ali...para ficar. Não adianta sequer desesperar.

Mais 5 minutos...

Mais 30 segundos...

O tempo arrasta-se.

 

publicado por Psyhawk às 17:31

Há gente que gosta mesmo de falar por falar.

Adora dar sempre a sua opinião. Quer ela interesse ou não. Ama ouvir-se e o próprio eco!

"Ahh, eu acho que..."

"Tu devias de..."

and so on

É como se as palavras que dissessem tivessem mais valor do que qualquer uma proferida por outras pessoas. "Eu acho, eu digo, eu faço, eu , eu , eu , eu, eu..."

E não se cansam.

São uma espécie  de ser, normalmente, desinteressante, que se vangloria de coisas sem interesse e que acha porque diz muitas vezes eu, é mais importante do que os outros. É como se o mundo, subitamente, abrisse os ouvidos porque essa pessoa fala.

Não podia a mentira ser maior... mas eles vivem naquele mundo...

Sempre me ensinaram que falar sem ter nada que dizer, não era a melhor maneira de conquistar fosse quem fosse. Fazer valer a minha opinião sobre os outros, mesmo quando não a tinha, também não ajudava.

Eu aprendi (ok, agora tam,bém virei a coisa para mim! Medo!)...porque não estes tipos? Será que lhes falta alguma bolhinha no DNA que os leve a compreender isso? Ou seja que o cérebro tem a falta do neurónio do sou inconveniente?

 

Não sei...

Mas os senhores cientistas, que descobrem tanta coisa...porque raio não descobrem a vacina contra esta gente?

É que senão saco da bazuca...

publicado por Psyhawk às 12:39

Cantores como George Michael fazem-me andar para trás no tempo.

Na realidade, posso mesmo chamar-lhe máquina do tempo. É que ao longo dos anos, em que foi cantando e encantando, proporcionou-me com as suas letras, canções e videos momentos únicos. Acho que muitas das canções do rapaz, agora já bem perto dos 50, marcaram uma época da minha vida. Ao som de George Michael beijei, amei, fiz amor, dancei, discuti, diverti-me, ponderei, analisei...

Kissing a Fool, One More Try, Everything She Wants, Last Christmas, Father Figure, Star People 97, Freedom 90, Wake Me Up Before You Go-Go, Amazing, Flawless (Go To the City), Easier Affair, Fast Love eu sei lá... canmções e canções mil que me foram enchendo a alma, me fizeram pensar, viver...

E que amanhã vou poder saborear ao vivo. Que delícia

publicado por Psyhawk às 12:20

09
Mai 07

Este sábado antes de me meter pelas festas do social português, eu e a minha super babe fomos fazer o que mais gostamos: dois dedos de conversa á mesa.

Porque o calor apertava, mas não o suficiente para ir a banhos numa praia, decidimos meter-nos no comboio para Cascais.

Não podiamos ter feito melhor escolha. Foi uma tarde excelente de diálogo para cá...diálogo para lá. O costume.  Até deu tempo para trocarmos tricas e sabermos umas coisas que andam por ai...

Pelo caminho uma visita ao zoo mais perigoso do universo, que se resume a piriquitos, umas seis jaulas de coelhos (uns com olhos vermelhos) e porquinhos da india...ah e os patinhos... são tão gitos quando são pequeninitos!

ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

 

 

 

publicado por Psyhawk às 23:09

Se fosse um dia normal, e o meu pé não me doesse como óh carago (esta é por causa dos visitantes nortenhos) até falaria a sério deste tema. Mas a verdade é que me vou virar, tal como a babe certificada, para a publicidade.

Todos já sabemos que no cinema, com raras excepções levamos com pelo menos uns 5 minutinhos de pub. Umas vezes 5...outros 10...mas a verdade é que não se consegue escapar aquilo.

Pois fui eu a semana passada até ali ao Vasco da Gama (que por sinal está cada vez pior) e eis que sou bombardeado com um anúncio da Abraço que até me baralhou os poucos parafusos carcomidos da minha cabecita.

Aquilo é simples e com uma mensagem dúbia até á ultima instância.

Um grupo de grávidas sentadas, felizes, outras em pé vão surgindo no ecrã...até se ouvir a tétrica mensagem:

Vocês sabe o que trás dentro de si

Faça o teste da Sida

Ok, eu sei que prevenir é o ideal, e que chocar muitas vezes é o melhor método para chamar a atenção, mas seria possível fazer algo que não soasse de forma tão negativa.

Até parece que quem fode e quer engravidar (normalmente essas pessoas até já casaram, até confiam umas nas outras e tal),  tem que ter sida! Chiça!

 

publicado por Psyhawk às 21:42

Ora cá estou eu novamente e desta vez com uma história real. A mais purinha das verdades, sem acrescentos, pontos ou julgamentos...ok, esta ultima palavra risquem.

Mas eis o que me levou a regressar.

O dia podia ser um igual a tantos outros. Acorda-se, toma-se banho, engole-se o pequeno almoço, corre-se para apanhar o estupor do autocarro que decide pelo caminho ir à velocidade da caracoleta morta, trabalha-se, dá-se um olhinho ao mail (óptimo já chegarm mais fotos) e vai-se almoçar. Até aqui tudo normal.

Ok, um bocadinho do mesmo de sempre, talvez até um pouco monótono, mas sem chatices, problemas e irritações.

Pois...era assim não era...?

A caminho do Magnetix, local a onde raramente vou almoçar, eu e a minha queridíssima Nini falávamos da vida, quando subitamente, do nada surge aquele estafermo. Confesso que não sei se estava lá ontem, mas hoje estava. Um passo, outro passo...e não é que o meu pé se enfia por um buraco adentro, enorme, que até me fez ver estrela cadentes. A dor foi tal que cai para o lado e juro, até tive brancas. A minha caríssima Nini bem tentou ajudar, mas confesso que as dores eram tantas que quem se aproximou de mim (algumas pessoas, já que quando cai foi bastante aparatoso), amigo ou inimigo foi recebido com um rosnar feroz: larguem-me, era a única coisa que conseguia dizer.

Depois, com tempo lá fui recuperando...

A maldita calçada portuguesa é muito linda, mas é cá uma armadilha!

O certo é que neste momento vos escrevo, com aquelas meias especiais no pé, meio dopado e a a rezar a todos os santinhos para Sábado estar perfeitinho para conseguir pular, saltar e afins no concerto do Tio George.

Damn!

publicado por Psyhawk às 20:47

07
Mai 07

Ok...passei do post 1000 e agora? Terei ainda alguma coisa para dizer? Falta abordar algum assunto? Para dizer a verdade nos últimos dias ando-me a sentir um pouco vazio de ideias. Parece que tudo já foi escrito, refeito, tocado... e que a única coisa que eu ando para aqui a fazer é encher chouriços.

Eu bem tento apelar à minha originalidade, mas estou como a bela Scarlet Johnsan...que ainda só chegou ao post 100.... Será que vou ultrapassar esta marca? Será que conseguirei manter este blog aberto mais tempo. Preciso reflectir!

Vou comprar um espelho!

 

publicado por Psyhawk às 21:53

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