Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

16
Jun 07

E lá casou o santo milagreiro mais uns poucos. 12, se não me falha a memória.

É um feito que nunca percebi porque é que se atribui a um santo. É que a bem ver as coisas, destes 12, se sobreviverem até daqui a uns 5 anos, metade, já temos muita sorte.

Por isso acho que em vez de um santo, quem devia juntar as pessoas devia ser uma especie de diabo regenerado. Um arcanjo...sei lá. Só uma pessoa com algum sentido de humor, um bocadinho de sarcasmo e alguma maldade interior obriga certas pessoas a percorrerem um altar e a viverem juntas anos a fio... quando na realidade cobiçam tanto quem anda por ai `a solta!

Eu sei que os anjos, e o destino, lá protegem uns quantos, mas a verdade é que é estranho haver um santo para casar pessoas. Ainda para os divórcios percebo. É que para chegar ao fim de um, é muitas vezes, preciso a paciência de um santo.Mas enfim, o mundo não é perfeito.

E como não podemos pensar só em coisas negativas, deixo aqui duas imagens que traduziram este meu Santo António passado em boa companhia, alguma sangria, uma t-shirt gira (que não aparece na imagem, mas um dia será aqui reservado um espaço apenas para ela!), e muito encontrão (habitual!). Para o ano vou logo para o Castelo!

 

publicado por Psyhawk às 22:12

Quem me conhece melhor já ouviu esta história, que não me canso de contar por ser tão absurda! Mas a verdade é que ainda hoje, mais de duas semanas depois da sua ocorrência, ainda me remexe as entranhas. É verdade!

Passo a contar...

Estava eu na Marina de Cascais (em trabalho, sim!) quando, subitamente, de lado nenhum, surge um rapaz, que me pareceu vagamente familiar. Nada de estranho até aqui... Até porque para mim, há centenas de caras que me são familiares, e na realidade, percebo mais tarde, que apenas acho isso porque já me cruzei com elas aqui ou ali, mas não as conheço verdadeiramente. Mas voltando à vaca fria. O rapaz dirige-se a mim, como se há muito me conhecesse e comprimenta-me. Fico meio aparvalhado, mas não me descaio!

O que se segue é ´parte da conversa de surdos que tivemos e os meus pensamento ao longo da troca de palavras. Vão perceber-me à nora, mas a verdade é que não tive coragem de dizer ao tipo que não me lembrava dele!

- Então pá. Estás bom

- (não dando parte de fraco) Estou!

- Já não nos viamos há uns bons tempos. Mas já sei que mudaste de emprego há algum tempo. E que a viagem correu bem. Estavas a precisar de férias!

-(ainda mais intrigado por perceber que ele me conhecia tão bem e eu não me lembrava minimamente dele...e ao mesmo tempo, tentando perceber como é que aquilo estava a acontecer. Afinal ele sabia que havia mudado de emprego e até tinha feito uma longa viagem!) Sim. Acontece. Estava a precisar de fériaas. Como todos! (brrrrrrrr, não conseguia mesmo lembrar-me de nada inteligente para o fazer revelar-se um pouco mais. E logo eu que até tenho a lata de perguntar coisa inoportunas aos famosos!)

- Olha eu cá estou né! O menino é que se anda a tratar bem. Olha, lembras-te que era casado né?

- (eu sem fazer a mínima) Pois... acho que sim!

- Pois, é, a vida dá umas voltas e agora já não estou casado com a nossa amiga...

- aaaaahhh (mas de quem é que ele estaria mesmo a falar?????)

- Pois... agora estou com a Sofia. Ela é que era o máximo.

- (aqui rendi-me e tentei mostrar que algo estava mal) Sofia? Não estou a ver?

- Não te lembras...a Sofia. Lembras-te de certeza. Ela passava imenso tempo com o pessoal. Lá na escola e depois...

- Acho que já sei quem é (Que mentira!A única Sofia que conheço é casada, mas não é com este tipo...de quem é que ele estaria a falar? Tentei descortinar a coisa na minha cabeça, mas confesso que em vão! )

- Pois, teve que ser, pois já não dava mais para manter as coisas. sabes como é que é?

- Ahhhhhhhhhh (Aqui tive que me rir. Estava a manter uma conversa surrial, mas não tinha a coragem de admitir. No intimo, acho, que tentava descobrir quem é que era o raio do tipo que tanto sabia da minha vida. Já o teria encontrado antes na faculdade? Em trabalho? Amigo de amigos? Tudo eram becos sem saida! Afinal o único Paulo que eu conheço dos tempos idos (sem ser um outro mais recente), não era Paulo Conde... todos o conheciamos por Paulo, o Chunga!...é mau, eu sei...mas eram coisas do nono ano!)

- Tu é que sei que estás na mesma. Mas qualquer dia és tu que assentas.

- Pois (eu cada vez mais incredulo com a não conversa, mas já prestes a disistir!)

Nos cinco minutos seguintes, ele continuou a falar e eu, ia passando mentalmente aras de pessoas que conhecia, mas sem o conseguir colocar em lado nenhum! Quem seria aquele Paulo que falava comigo como se me conhecesse muito bem. Sabia tudo de mim, mas eu nada dele. Mais, falava de pessoas comuns que eu não fazia a mínima. Em suma, eu estava a passar por parvo e nem sabia como sair da situação.

Felizmente o tempo tomou o seu rumo... 

Lá se despediu. Mas confesso que até hoje não me lembro quem será o tipo. Já falei com muitos dos meus amigos e falei dele abertamente, mas continuo sem saber que em ele era. Se ele achou que eu estava meio abananado, tem toda a razão...estava mesmo, pois não consegui colocá-lo na minha vida. Será que estou a ficar senil? Ou ele é apenas uma alucinação desta minha vida caótica!? 

Se estás a ler esta verborreia lamento não me lembrar de ti. Eu tentei. Mais eu esfalfei-me. Mas em vão. Peço desculpa. para a próxima prometo render-me!  

 

publicado por Psyhawk às 02:36

Hoje volto à escrita em grande. Tenho um computador novo, que o outro pifou, e por isso quero começar isto com o pé direito. Vai dai, decidi abrir hostilidades com esta pequena prosa. Mais logo partirei para coisas mais sérias. Afinal esta ausência de quase uma semana levou-me a muitas reflecções...nem sempre simples. Por isso preparem-se para o disparate.
publicado por Psyhawk às 02:31

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