Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

03
Jul 07

Isto da moda é muito discutível.

Por exemplo, para mim, algumas das peças de roupa que hoje o sexo feminino usa, e que me lembra logo os famigerados anos oitenta, deviam ser banidas para o limbo. Perneiras, legs e afins...oh senhores! Mas não... uma pena!

Mas se há peças de roupa que estão dependentes do gosto de cada um, outras há que são simplesmente uma questão estética e lógica. Ou de percepção.

Nos dias de hoje há uma tendência que não consigo compreender entre a  miudage. Nos meus tempos, (cada vez pareço mais um velho a falar) lembro-me, vagamente, de uns e outros pensarem em loucuras destas para serem logo avisados, que nem pensassem aparecer assim.

Mas vou explicar melhor.

Na praia há pouco para vestir.

E isso todos sabem.

Elas usam biquini, triquini ou fato de banho... ou então nada.

Eles calções de banho...ou nada. E ponto final parágrafo.

Não há nada de transcendente até aqui.

Eis pois que há.

Nos últimos tempos o número de tipos que usam boxers juntamente com calções de banho passou de uns quantos estranhos, quase todo vindos de bairros duvidosos da nossa praça, para dezenas, vindos dos mais diversos estratos sociais e locais do pais.

E isto faz-me pensar. Estarei eu afastado do mundo da moda ou esta gente está louca? Desde quando é que se vai de boxer e calções para a água? Se uma peça já leva eternidades a secar... quantas deverão levar duas peças? E porque raio duas peças similares e para a mesma utilidade e função? O que leva uma pesssoa tomar esta atitude? Será porque agora é moda mostrar a marca da roupa interior que se usa e por isso essa agora tem que ser usada com todas as indumentárias? Ou haverá algo transcendente que não percebo?

Para mim é simplesmente uma questão lógica. Não faz senso e acho que só atrapalha...  sempre!

publicado por Psyhawk às 23:37

- Já sabes que trabalho te vai calhar hoje?- perguntam-me logo pela manhã

- Não, respondo a medo. Mas que raio me estavam a preparar?

- Vais ao Daniel Oliveira...à estreia do Só Visto e Amigos. Um trabalho e peras- ouço em tom de gozo- Está aqui a morada. É um daqueles armazéns do Porto de Lisboa.

Vou para o meu lugar magicar que raio de sítio será aquele. Ainda para mais, para aturar o sempre emproado Daniel Oliveira. Mas que seca, pensei eu! Há dias que realmente, como diz uma amiga minha, devem olhar para nós como se tivessemos  cuspido para a cruz.

 

Lá me fui habituando à ideia de ir para o primeiro Só Visto e Amigos. Que paciência! Chego a pensar em atirar-me para o chão e dizer que parti uma perna só para ficar a trabalhar na redacção. Mas sem sorte. Ninguém ia cair numa esparrela dessas. Ou vale a pena tentar?  Nã....

E lá vou eu.

A meio do caminho desenha-se na minha cabeça o caminho para o Armazém 2. O tal que ninguém sabia muito bem onde era...nem a própria pessoa do evento- há realmente pessoas muito incompetentes, que nem direcções sabem dar.

E por uns segundos chego a pensar que vou fazer uma viagem no tempo. Porém, e porque nunca acredito que estas coisas sejam possíveis, abano a cabeça. É impossível! Porque raio havia eu de voltar aquele sítio, penso eu! Já não vou lá desde 2000!

Mas afinal, é mesmo lá que volto. O sítio está tal e qual como no passado. Confuso, mínimo e cheio de gente. A única diferença é que agora, aquela gente já não é a minha. As caras conhecidas não existem e quem passeia pelos corredores já não fala de programas de tecnologias, de magazines de viagens por Portugal, ou de programas infantis com actores de segundo plano. Grita-se agora por microfiones para a estrela, apaparicam-se beldades de televisão e fala-se com uns quantos miudos que apareceram para fazer de figurantes no programa mais chato das tardes portuguesas. Sim, por momentos é quase tão mau como o Contacto (e já viram como isso é quase impossível...)

Até que no meio da multidão, aparece a primeira cara conhecida.

Ela já nem se lembra muito bem de mim, mas quando a relembro das coisas porque passámos abraça-me comovida. Corre logo a  avisar o outro único sobrevivente daqueles tempos. Dos meus tempos... do século passado (ai esta custou dizer!). Ele aparece a correr. Agora já não é um pau mandado, mas um senhor. Um senhor realizador. Mas que bem! Contudo o espírito brincalhão e criativo ainda lá está. Nos poucos minutos que estamos juntos viajamos no tempo para os dias em que o Tio Mauricio (ou Tio mau, como era chamado, tal ele era ruim!) se julgava o homem mais poderoso do universo- coitado, ninguém o conhecia, nem queria!

E depois é tempo de trabalhar.

Lá vou eu para dentro daquele micro estúdio que não aumentou com o passar do tempo, assistir, desta vez não ao Infantaria- onde havia miudos que vomitavam diariamente- mas a uma dor de barriga semelhante, mas sem tanto público infantil. As estrelas agora não são as crianças mas duas senhoras que todos os dias, quer queiramos quer não entram pela nossa sala adentro.

Nos intervalos voltamos a encontrarnos. Trocam-se números de telefone, pequenas confidências e sorrisos de outros tempos. Até se recordam locais de trabalho. (Meu Deus o meu computador ainda lá está, mas agora incrementado. Mas o péssimo aspecto mantém-se!)

 

Meu deus...o tempo passa!

publicado por Psyhawk às 23:12

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