Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

03
Jul 07

- Já sabes que trabalho te vai calhar hoje?- perguntam-me logo pela manhã

- Não, respondo a medo. Mas que raio me estavam a preparar?

- Vais ao Daniel Oliveira...à estreia do Só Visto e Amigos. Um trabalho e peras- ouço em tom de gozo- Está aqui a morada. É um daqueles armazéns do Porto de Lisboa.

Vou para o meu lugar magicar que raio de sítio será aquele. Ainda para mais, para aturar o sempre emproado Daniel Oliveira. Mas que seca, pensei eu! Há dias que realmente, como diz uma amiga minha, devem olhar para nós como se tivessemos  cuspido para a cruz.

 

Lá me fui habituando à ideia de ir para o primeiro Só Visto e Amigos. Que paciência! Chego a pensar em atirar-me para o chão e dizer que parti uma perna só para ficar a trabalhar na redacção. Mas sem sorte. Ninguém ia cair numa esparrela dessas. Ou vale a pena tentar?  Nã....

E lá vou eu.

A meio do caminho desenha-se na minha cabeça o caminho para o Armazém 2. O tal que ninguém sabia muito bem onde era...nem a própria pessoa do evento- há realmente pessoas muito incompetentes, que nem direcções sabem dar.

E por uns segundos chego a pensar que vou fazer uma viagem no tempo. Porém, e porque nunca acredito que estas coisas sejam possíveis, abano a cabeça. É impossível! Porque raio havia eu de voltar aquele sítio, penso eu! Já não vou lá desde 2000!

Mas afinal, é mesmo lá que volto. O sítio está tal e qual como no passado. Confuso, mínimo e cheio de gente. A única diferença é que agora, aquela gente já não é a minha. As caras conhecidas não existem e quem passeia pelos corredores já não fala de programas de tecnologias, de magazines de viagens por Portugal, ou de programas infantis com actores de segundo plano. Grita-se agora por microfiones para a estrela, apaparicam-se beldades de televisão e fala-se com uns quantos miudos que apareceram para fazer de figurantes no programa mais chato das tardes portuguesas. Sim, por momentos é quase tão mau como o Contacto (e já viram como isso é quase impossível...)

Até que no meio da multidão, aparece a primeira cara conhecida.

Ela já nem se lembra muito bem de mim, mas quando a relembro das coisas porque passámos abraça-me comovida. Corre logo a  avisar o outro único sobrevivente daqueles tempos. Dos meus tempos... do século passado (ai esta custou dizer!). Ele aparece a correr. Agora já não é um pau mandado, mas um senhor. Um senhor realizador. Mas que bem! Contudo o espírito brincalhão e criativo ainda lá está. Nos poucos minutos que estamos juntos viajamos no tempo para os dias em que o Tio Mauricio (ou Tio mau, como era chamado, tal ele era ruim!) se julgava o homem mais poderoso do universo- coitado, ninguém o conhecia, nem queria!

E depois é tempo de trabalhar.

Lá vou eu para dentro daquele micro estúdio que não aumentou com o passar do tempo, assistir, desta vez não ao Infantaria- onde havia miudos que vomitavam diariamente- mas a uma dor de barriga semelhante, mas sem tanto público infantil. As estrelas agora não são as crianças mas duas senhoras que todos os dias, quer queiramos quer não entram pela nossa sala adentro.

Nos intervalos voltamos a encontrarnos. Trocam-se números de telefone, pequenas confidências e sorrisos de outros tempos. Até se recordam locais de trabalho. (Meu Deus o meu computador ainda lá está, mas agora incrementado. Mas o péssimo aspecto mantém-se!)

 

Meu deus...o tempo passa!

publicado por Psyhawk às 23:12

02
Jul 07

Depois de mais um mês e meio de ausência lá volto eu ao ginásio....

Medo, muito medo!

publicado por Psyhawk às 18:46

01
Jul 07

Isto de ter amigos de vários géneros e crenças leva a resultados por vezes sui generis.

Estavamos outro dia à mesa de almoço quando subitamente uma conhecida minha sai-se com esta frase: "Na realidade não há pessoas más na cama. Há simplesmente uma incompatibilidade neste ramo entre uma pessoa e outra..

Inicialmente pensei: mas que estupidez. Uma pessoa é boa a foder ou não. Ponto final parágrafo!

Mas depois caiu-me a moeda.

Na realidade fazer amor, ou foder ou dar uma queca (apliquem o termo que quiserem) é como dançar (e isto vem de outro amigo meu). Podemos ser brilhantes com um par, mas com outro, não conseguir encaixar. Por muito que nos esforcemos, sejamos brilhantes e cheios de imaginação, parece que andamos cada um a marcar passo de diferente maneira. Uns gostam que a coisa seja feita depressa, outros devagar. Uns com preliminares, outros sem. Uns com língua, outros com beijos...eu sei lá... os exemplos seriam muitos e depois isto acabaria por deixar de ser um post sobre incompatibilidade e passava a ser sobre o Kamassutra! 

Na realidade acho que de uma forma ou de outra, todos somos brilhantes (exceptos raras excepções e nestes casos a culpa é de alguma parte mental ou física que anda de candeias às avessas com as nossas vontade) quando diz respeito ao horizontal. Por vezes só falta descobrir a mudança certa. E podemos encontrá-la É mais ou menos como desencantar o ponto G... Porque quando é encontrado... ai senhores... é assim como que um bonito fogo de artifício cheio de cores, explosões e arrepios.

É nessa altura que se é votado bom na cama.

Se os fogos tardarem...eu acho que não há que fugir ou desesperar... Simplesmente não se achou ainda quem nos ateie fogo como deve ser. Mas essa pessoa anda ai...e não deve andar longe. E se andar...é bom que tenha telemóvel!

publicado por Psyhawk às 21:16

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