Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

28
Set 07

Estou de férias...é um facto, quase histórico por cada vez ser mais difícil conseguir uns dias de paz só para mim.

Tenho feito um pouco de tudo. E de nada...que era o que andava mesmo a precisar. Só com tanto tempo livre é que conseguimos realmente aproveitar as horas, os minutos e os segundos que temos. Caso contrário a vida é uma correria desgraçada que deixa qualquer um de língua de fora. Garanto-vos...eu andava assim. Mortinho!

Estive mais uma vez na praia. Desta vez não na Costa de Caparica de antigamente, mas na minha praia de eleição, a bela praia da Princesa. É uma calma tão diferente. Dá até para respirar o ar puro. Até dei um mergulhinho de fim de tarde. Foi óptimo.

Entretanto com uma verdadeira dondoca (não sei qual é a palavra que se usa no masculino....) já tive tempo para compras, ouvir cds em barda, pôr a conversa em dia com os amigos e até arrumar a barraca, que vos garanto, estava pela hora da morte.

Entretanto fica aqui um concelho para os que gostam de filmes de fantasia. Stardust é uma receita perfeita para quem gosta de peliculas de acção, fantasia com uma piscadela de olho ao humor louco (a cargo de Robert Deniro, num papel bichesa até mais não!) e ao romance bacoco.  

 

Ai as férias!

publicado por Psyhawk às 16:39

26
Set 07

Os anos setenta e oitenta trouxeram-lhe fama e turistas. As muitas praias, de água morna e areais enormes pareciam pequenos imans para os lisboetas que aproveitavam aquele espaço, tão perto de casa, para fugirem por umas horas às rotinas a que se tinham habituado.

Claro que a fama trouxe os primeiros problemas.

Começaram a florescer parques de campismo de reduzidas condições, amontoados uns em cima dos outros... depois surgiram as casas clandestinas, as barracas de vendas e uma série de outras coisas que desfiguraram a bela vila piscatória.

Felizmente os anos noventa exterminaram alguns dos problemas que cresciam a olhos vistos. A costa foi reordenada, acabaram-se as barracas, as casas clandestinas, apareceram bares de praia, espaços de lazer...embora os malditos parques lá continuassem.

Infelizmente o reordenamento foi caótico.

Nos anos seguintes viu-se o mar reconquistar muito do terreno perdido para as praias- por falta de manutenção. Depois, a vila que anteriormente era principalmente de pescadores e de gente da terra, começou a ser tomada de assalto por brasileiros, que procuravam naqueles paragens um local semelhante ao de casa.  Em pouco tempo a vila descaracterizou-se. Passou a ser a maior colónia brasileira com tudo de bom, mas principalmente com tudo o de mau que tem. As cores verde e amarelo tornaram-se as rainhas, o sotaque simpático dos pescadores tornou-se cantado e chato, a simpatia virou a chata da paquera...

Sem poder expulsar brasileiros, mas com vontade de mudar a Costa da Caparica (não conseigo escrever de Caparica, pois acho que soa mal apesar de saber que não há nenhum da no nome desta vila), a câmara de Almada resolveu dar-lhe novo abanão. Porém fê-lo de forma caótica.

Proliferam agora as barracas, as redes de construções inacabadas, os barcos perdidos em areais, o caos e a confusão, numa vila que nunca foi magnífica, mas que nunca mais voltará a brilhar. Os restaurante, poucos que por ali sobreviviam à custa da fama ganha nos anos oitenta desapareceram dando lugar a comes e bebes de segunda categoria. Até o maldito Barbas ficou com má fama.

E as praias...ai as prais... as da linha da vila desapareceram. Tornaram-se apenas paraíso para quem procura ondas, nas praias, que hoje já nem areia comportam. Outrora local de romaria de famílias, hoje apenas são visitadas pelos malucos das pranchas de surf, que encontram ali espaço para as suas habilidades...

Resta sonhar que a Costa um dia volte a ganhar algum do brilho que teve no passado. Mas esse sonho está looooooooooooooooooooooooooooooonge

publicado por Psyhawk às 14:14

23
Set 07

Lanche para matar saudades de amigos, jantar cheio de graça, muitas piadas, uma visita a um bar árabe e a respectiva xixa com álcool, a guerra de açúcar... que só terminou mais cedo devido a um banho de água não merecido. Enfim...uma noite e tanto

publicado por Psyhawk às 23:50

 

Durante anos a fio fui um fiel seguidor dos prémios  MTV. Seguia as actuações com olhos de lince e dava a devida credibilidade aos prémios.

Infelizmente no início dos anos noventa (mal do chatissimo grunge) a atribuiçaõ dos Moonmen começou a desiludir, mas o problema foi de pouca monta e rapidamente se deu a volta por cima, com convidados de luxo e actuações brilhantes.

Pois o problema desde há uns anos voltou a instalar-se.

Há muita gente no palco, muitos prémios, mas quase ninguém brilha enquanto actua.

Este ano, com poucas expeções, foi uma autêntica desgraça.

Começando pela Britney, meio drogada, meio louca que fez uma das piores actuações de sempre, passando local da atribuição dos próprios awards, por uma audiência mais virada para os VIPs do que para o barulhento e sempre activo público... e depois houve o grande senão. Numa cidade como Las Vegas os prémios preferiram dar força ao bling bling dos rappers e esquecer o espectáculo, por vezes kitch, mas sempre fabuloso, pelo qual a cidade é conhecida. Afinal não é a conta disso que por lá passam todos os artistas, se apresentam todas as companhias de dança, bailado....

Foi parco, fraquinho, chato, com demasiadas colaborações e um palco mais vazio que nunca.

Mau no compto geral.

Valeu pelas actuações do Chris Brown e a aparição bombástica da Riahanna, e do conjunto Timbaland, Justin Timberlake, Keri Wilson, Nelly Furtado e D.O.E...


publicado por Psyhawk às 23:30

20
Set 07

 

Isto não é normal.

Trabalho não sei quantos dias por ano e tinha que ser durante as férias que tinha que contrair esta maldita coisa. O meu nariz parece uma torneira, a minha cabeça pesa uma tonelada, o meu corpo parece ter andado na andropausa, ora com calor da febre ora com frio...por causa da mesma.

Estou cansado, farto e não tenho paciência para ver mais uma lágrima cair dos meus olhos que não aguentam a luz.

O pior é que nem me posso dedicar como deve ser à minha vida porque isto impede-me até de pensar.

Alguém me rifa esta gripe?

publicado por Psyhawk às 20:36

A foto é antiga. Muito antiga.

Mas representa, em parte, o que queria aqui escrever...

Conhecemo-nos na faculdade. Uma amizade quase louca (ou não fossem estes alguns representantes da famosa Alcateia Louca- não tenho fotos digitais de todos) tomou conta de uma série de pessoas que durante alguns anos, pareciam não saber viver umas sem as outras.

Férias, festas, dias bons, dias maus, idas à praia, confissões de amor, simples idiotices. Era assim que viviamos, dia a pós dia, e sem usar o telemóvel, porque afinal, nem sequer fazia parte de nós.

O tempo desgastou esta amizade, mas ontem enquanto doente- sim estou com gripe- e arrumava umas coisas aqui em casa, fui parar a uma gaveta na qual há muito não mexia.

Tirei tudo cá para fora.

 

No interior vivem memórias. Postais, cartões de natal, desejos de boas férias, e cartas, dezenas e dezenas de cartas. Afinal, sem internet, mail, messanger e outras habilidades que tal- lembram-se dos bips! LOL- era assim que se comunicava. Mas o melhor destas cartas é que eram entregues em mão. Não seguiam a habitual viagem do correio e do carteiro, mas apenas mudavam de mão.

Um grupo coeso, que se via diariamente, mesmo quando as aulas há muito tinham acabado, trocava pensamentos através de cartas, por vezes diárias! Ali viviam confissões, revelações, desejos , falava-se de amor, ódios... eram páginas e páginas a fio. Por vezes chegaram a ser mais de 40...compêndios, de quem falava de tudo e de nada, sem nenhuma razão especial para o fazer.

Li algumas por alto.

Ri-me com as parvoices que por ali viajavam. Os medos, os desejos, as malditas frequências, os amores não correspondidos, as cargas das canetas que mudavam á velocidade da luz para dar mais cor ao papel, ...e também com as trocas de ideias, as moedas para a fabulosa viagem ao Havai que nunca se realizou, as cores das cartas, as partidas, as loucuras...

Durante 3 horas divertir-me entre papeis que pretendia deitar fora. Confesso que o ia fazer, mas depois de estar ali aquele tempo não tive coragem. Guardei tudo solenemente na mesma gaveta, coloquei plásticos e elásticos. Mais que preciosas são agora memórias brilhantes de um tempo em que a vida, era, tal e qual a Beverlly Hills (pelo menos era o que eu achava e reforçava em todas as cartas que enviava)

publicado por Psyhawk às 20:19

18
Set 07

Qual foi a necessidade de matar quase 3 mil patos e gansos de uma criação feita ao ar livre e sem recurso a ingestão de produtos tóxicos, só por serem portadores de um vírus, que rapidamente se concluiu que não fazia mal aos patos e que nunca teria qualquer efeito em humanos?

Foi o quê? A simples necessidade de matar ou simplesmente idiotice?

Ás vezes acho que faço parte de uma raça de gente muito estúpida

publicado por Psyhawk às 15:08

17
Set 07

Ontem foi um típico Domingo.

E seria triste dizer isto se não estivesse de férias.

Apesar das premonições dos senhores do tempo, não choveu (Típico!). Assim, lá me arrastei eu até uma esplanada para alguns dedos de conversa. Acabei por concluir que vou conhecer muita cara nova nos próximos tempos. Pelo menos foi o que me foi prometido. Vejam lá se cumprem ahhhhhh!

Entre ir ao cinema e aproveitar o sol, que não estava nada de deitar fora, acabei mesmo a aproveitar o astro rei. O gajo foi um porreiro e resistiu assim a brilhar até quase às sete e vinte. E depois? Porque é Domingo mesmo fui jantar às tapas.

Uma roubalheira mas que soube bem.

Como é que aqueles pedacinhos de coisa nenhuma e tão deliciosos custam aquela fortuna???? Pior mesmo foi aquela bem dita tábua mista. Oh miséria! Quase dez euros por dois pedacitos de queijo e meia dúzia de raspas de presunto. Chamam aquilo de Tábua??? Só mesmo os espanhóis.

A conversa continuou a ir fora a uma velocidade... até se falou de filmes pornográficos que incluem melancias. Chocante, ou talvez não!

 

Á noite poder-se-ia ter arrastado mais umas horas se não fossem os malditos espenhóis. Os tipos têm restaurantes porreiros, mas a sua existência como povo é péssima. Num restaurante os tipos entram fazem a festa, atiram os foguetes e apanham as canas. O barulho estava de tal forma alto, que tivemos de desistir. Afinal, todos queriam conservar os seus ouvidinhos!

Mas aquela gente não sabe falar baixo?

Gostei do segundo dia de férias!

publicado por Psyhawk às 11:24

15
Set 07

Finalmente estou de férias. Não vou fazer nada de produtivo, pensar em gente famosa ou em algo minimamente inteligente. Além disso vou por o tico e o teco de molho sempre que puder, apesar de já estarmos no fim de Setembro.

 

publicado por Psyhawk às 19:09

Para onde quer que se olhe só há um assunto em discussão, quer seja nas parangonas dos jornais, das revistas ou até da televisão: Maddie!

O caso já apaixonou investigadores, detectives, amadores e até políticos. Todos têm alguma coisa a dizer sobre o caso. Mesmo que nada de relevante. E é esta parte que nos últimas semanas setornou relevante...

Ao longo dos últimos dias as coisas tomaram um rumo ainda mais exagerado.

Todos os passos dos McCann são seguidos ao mAis infimo pormenor. As cadeias de televisão relatam cada ida ao médico, à asa de banho, cada piscar de olhos, interjeição. Tornou-se de tal forma exasperante olhar para estes caso que acredito que os mais sãos deixaram já de se preocupar com o que se passa. Apenas querem ver a situação resolvida o quanto antes. Mas sem este aparato.

Vencer as pessoas por cansaço não ajuda, só aliena. E acho que é esta a versão que as nossas tvs estão a utilizar, colocando mais de 40 minutos de informação dedicada ao tema, mais centenas de pseudo especialistas a falar em debates desorganizados e sem lógica...

A programação tornou-se num Big Brother embaraçoso, chato e sem fim á vista!

publicado por Psyhawk às 11:08

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