Entre a incerteza que vou ser feliz e a certeza absoluta que odeio monotonia, vejo que os 33 vão começar a dar-me com força...
Entre a incerteza que vou ser feliz e a certeza absoluta que odeio monotonia, vejo que os 33 vão começar a dar-me com força...
Se há realizador que sempre me irritou foi este senhor.
Conheço filmes dele há carradas de anos (não digo década que parece que sou velho que nem um caroço de uma ameixa mirrada), mas a verdade é que a sua neurose e histórias de gente neurótica nunca me fizeram sequer esboçar um sorriso. Nem quando estavam cheias de caras conhecidas como Julia Roberts, Emma Thompson, Bette Midler... o homem tinha a capacidade de tirar a piada toda a qualquer história, por mais hilariante que esta tentasse ser.
Podem-lhe chamar génio, uma mente do outro mundo... e a mim, insultar-me de burro e outras coisas similares que eu não me importo. A verdade é que por muito que eu tente, e eu nem sou parvo de todo, não percebo este tipo de comédia ou drama social (como lhe quiserem chamar) que o senhor inventou!
Lamento!
Porém, recentemente um dos filmes dele chamou-me a atenção: chamava-se Scoop. E deixei-me mergulhar na história.
A tal ponto que quando desta vez estreou o Cassandra's Dream, com o Ewan McGregor e o Collin Ferrel fiquei com vontade de ir ver a obra do senhor ao cinema.
Ainda para mais porque o teaser e a apresentação eram mesmo muito bons.
Assim, com a minha amável Rititi lá fui eu.
E posso-vos dizer que tudo o que tinha começado a pensar de bom deste realizador desapareceu depois desta pequena, mas ridícula película.
Oh filme chato; Oh história mais mal feita! Oh tristeza.
O que podia ser um momento brilhante de cinema transformou-se numa banalidade cénica mais parecida com um telefilme produzido pela TVI, do que para Hollywood.
Era cliché atrás de cliché...e nem eram bem feitos.
A história, que nos primeiros minutos até parecia promissora, ao fim de 30 desaba numa parvoice sem nexo com um final, infelizmente, mais que esperado e parvo do que se poderia pensar!
O pior é chegar a esse fim...é que embora a peliculazita tenha apenas 95 minutos, são os mais longos da história do cinema.
Confesso que quando cheguei cá fora quase que me bati! Que irritação. Estava pelos cabelos. E se não fosse saber que a sessão seguinte começava só dali a hora e vinte tinha-me metido outra vez noutra sala, para ver nem que fosse uma comédia, daquelas, americana, muito parvas. Sempre era melhor do que aquele Sonho da Cassandra!
Vai-te Woody...e não voltes. Please!
O meu banco anda a dar comigo em doido... e olhem que é quase impossível, já que maluco já eu ando, com tantas horas que passo no meu emprego.
Agora resolveram enviar-me vezes sem conta cartões de multibanco, que eu não pedi, não quero e embora gostasse de ter, não tenho dinheiro para lá enfiar.
Inicialmente até achei que me queriam dar um prémio ou qualquer coisa do género...ingenuidades.
Até me aperceber que me andam a comer da conta.
Ainda não fui lá, porque sem ser comer e trabalhar, a minha vida tem-se limitado aos transportes públicos e a dormir...vida pessoal já nem existe. Por isso hoje, que tive uma abertura de cinco ou dez minutos, meti-me ao telefone a tentar esclarecer a situação.
E conhecem a sensação de que por muito que expliquem ninguém vos está a ligar nenhuma? Foi mais ou menos a que tive hoje quando expliquei ao gajo, que estava a substituir o meu administrador de conta o que se passava. Senti-me um verdadeiro burro a olhar para o palácio... é que não havia qualquer resposta do outro lado.
Eu bem tentei sinais de fumo, bonequitos, eu sei lá...mas do outro lado a frase que mais ouvi foi: "não estou a perceber bem porque é que está a reclamar".
Com isto tudo resignei-me...e sexta feira vou fazer a vida do gajo um inferno...pessoalmente.
Como se eu nem tivesse mais nada que fazer...