Onde todos podem uivar o que quiserem... vejam por mim!

02
Mar 08

Começou com um telefonema.

Tinha acabado de ver o Jornal 24 horas. Falava de uma jovem assassinada na zona de Sacavém, o que me deixou perturbado.

Não com o acontecimento, mas pela forma como tinha acontecido.

Não é que eu seja betinho, nem veja Portugal como um paraíso, mas a verdade é que os crimes à mão armada, pareciam, até há bem pouco tempo, estar longe de ser um perigo iminente para qualquer português. Foi, por isso, com pesar que li a notícia. Mas confesso que a deixei ficar apenas ne memória residual... era apenas mais uma triste tragédia neste pais, cada vez mais transformado numa república sem bananas!

Foi então que o telefone tocou.

Relataram-me o facto que minutos antes tinha lido no jornal, mas desta vez acrescentando um facto: o nome da vítima.

Se no início me parecia desconhecido, aos poucos a minha mente, enferrujada e tudo, lá fez click.

Eu conhecia aquela pessoa. Eu sabia quem ela era.!

Se até àquele momento apenas o crime me tinha deixado estarrecido, agora era o facto de ser uma pessoa conhecida que me deixava desamparado, fragilizado.

Era como se abalassem os meus alicerces.

Eu conhecia-a.

 Tinha falado com ela, partilhado os mesmos espaços, discutido os mesmos assuntos, rido das mesmas piadas.

Com ela partilhara a organização de um baile de finalistas, uma benção... vira-a todos os dias, ou quase todos, durante quatro anos.

É verdade que há muito haviamos perdido contacto, mas , como imagino, tantas pessoas com quem deixei de ter contacto, via-a a evoluir na sua vida.

A dar um passo em frente após o outro.

Estivemos para estar juntos recentemente num jantar, mas o destino assim não o quis. Ela tinha problemas para resolver nesse dia e por isso, e lembro-me, com muita pena, dizia, num e-mail enviado a todos os que iam estar presentes que na próxima não iria falhar.

Mas infelizmente vai falhar!

Ao ler a notícia, depois do telefionema, arrepiei-me. Senti-me desamparado. Frágil. Fiquei irritado por não a ter conhecido melhor, por nunca mais a ter visto, por ter perdido contacto, por não a poder ajudar.  Irritei-me...

A vida é mesmo uma merda!

 

publicado por Psyhawk às 20:41

Não posso apenas por defeitos na Invicta. Isso não.

A Foz é fabulosa. É um sítio que mistura o antigo e o novo, transformando o simples em chique e belo. O sol da manhã quando deixa os raios espalharem-se pelo Douro e por ambas as fozes, do Porto e Gaia, transforma a cidade, deixando as sombras desaparecerem, para darem lugar a bonitas ruas de empedrado antigo.

Há sítios por ali muito bons para sair.

Espreitei alguns  há medida que me os iam indicando e reconheço que há um toque especial em muitos dos que vi. Até a Portugália (almoço rasca que se quer...mas a paisagem era tão porreira que se esquecia logo o facto)  está colocada num local que nos deixa viajar...

...o problema é lá chegar, pois apesar de tudo esta gente nâo sabedar uma indicação  que valha a pena.

Não conheci mais sítios por isso mesmo...a culpa é vossa...

publicado por Psyhawk às 20:36

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