Lá vai o tempo em que fazia uma coisa a que eu e um grupo de amigos chamávamos 48 Nonstop.
Eram dois dias de farra constante, a sair em vários locais sem ir à cama mais do que uma ou duas horas, normalmente para fazer muita coisa...mas dormir não era a mais comum.
O resto era passado entre copos, festas- dia e noite- música, amores passageiros ou mais longos, e muita risota. Eram 48 horas de festa, que acabavam por dar numa segunda feira miserável, mas para a qual se recuperava com rapidez.
Pois esse tempo já lá vai.
Esta semana, apesar do trabalho que se foi acumulando, lá conseguiu dar um saltinho pela noite lisboeta. Foi Terça, Quinta, Sexta, Sábado... e digo-vos...à hora que escrevo este post estou morto. Podre.
Já não há forças para tanta farra. O corpo demora horas para recuperar, o grozan tornou-se um dos meus grandes amigos, o dia seguinte é cada vez mais terrível, e até dançar horas a fio passou a ser um desafio. A gente lá de abana por umas duas ou três horas mas depois...ai depois. Toca a sentar, porque como diz a Catita "ái as minhas cruzes".
Reconheço que aos 30 é como estamos melhores, temos as melhores tiradas e sabemos aproveitar mais o que o mundo nos oferece, mas para a vida loca, estamos mais em baixo de forma.
Onde anda a máquina do tempo que eu hoje bem preciso dela!