Não, não falo de nenhuma que me apeteça pôr em prática, mas daquela que as nossas televisões, desde ontem exibem.
A SIC, e a Sodona Teresa Guilherme andam deseperados à procura de um êxito noveleiro. O Jura foi uam desgraça...o 7 Vidas uma atrocidade...O Aqui Não Há Quem Viva...estava mesmo morto.
Vai dai, foram aos baús das novelas Chilenas e Argentinas (mais uma vez...porque não não lhes bastava ter a Floribella no ar!!!!) e desencantaram de lá uma adaptação que aquelas televisões fizeram da história do Conde de Monte Cristo, que os rapazes e raparigas da América do Sul tanto adoraram.
Vai dai toca a transportar a bela história (que já deu filmes brilhantes), escrita originalmente pelo senhor Alexandre Dumas para a realidade portuguesa. E ai começa a asneira...
Quem já olhou para a a novelita made in SIC reparou já nestes belos pormenores (e estamos só no 2 episódio):
1- O Paulo Rocha, a Lúcia Moniz e o Diogo Morgado foram as escolhas mais infelizes para esta novela, pois sabe-se lá como perderam toda a capacidade que tinham de ser actores. Os três paracem monos que para ali andam. Do Paulo Rocha, já era de esperar...agora do resto. Salva-se o elenco mais velho...com excepção da Teresa Guilherme, que volta aqui a querer brilhar como actriz e que faz tudo...menos ser aquilo que devia ser...
2- A realidade marroquina, pintada nesta novela é sem dúvida atróz. Tenho a certeza que o embaixador deles, aqui em Portugal ainda não viu este máginífico produto, que apresenta Marrocos mergulhado num bárbaro século XIX, onde a electricidade é rara e ainda nem existe numa simples prisão... que já agora, há semelhança das do século XVI são feitas de argila.
3- A montagem é feita à la Morangos com Açúcar e em tons amarelados para dar mais realismo à coisa. No entanto, só consegue deixar-nos ainda mais enjoados do que estavámos depois de vermos a actuação, mais uma vez, do Paulo Rocha
4- Os cenários das casas voltam a ser bonitos, mas de uma funcionalidade pouco brilhante. Tal como nos primórdios da televisão continuamos sem ângulos e as pessoas falam todas umas com as outras de lado
5- A história é montada em formato de Flashback, anáforas e elipses... mas na realidade é com muito esforço que conseguimos descortinar o que era 2000, 2006 e 2007... especialmente quando os figurantes aparecem duas vezes em cenas diferentes, pertecentes a anos completamente dispares. Do best...
E assim se fazem novelas na SIC!
FUJAM enquanto podem!