Eu sei que não tenho desculpa, mas a verdade é que os longo dos anos, o desejo de tirar a carta foi-se perdendo. O ardor de andar num carro meu carro foi ficando para trás, para cumprir outros desejos, como viajar, andar por Lisboa livremente sem ter que pensar onde arrumar o popó...sei lá.
Eu sei que perco algumas coisas, mas vou tentando compensá-las com vocês, caros amiguitos. Eu sei que sou um crava boleias, mas digam lá se não sou um gajo porreiro que anima qualquer viagenzita...
Mas vamos lá ao assunto que interessa.
Sem carrito vejo-me assim obrigado a andar muito de taxi, especialmente à noite. (Ao mesmo tempo, se tivesse carro, esta decisão, seria sempre a acertada pois acho que bebo sempre mais do que o permitido pela lei...acho!)
Lá ia eu a sair de mais uma noitada...que terá espaço aqui certamente... e como sempre lá fui eu de taxi para casa.
Esperava quinze minutos ou vinte de calma, com os meus pensamentos. Não podia estar eu mais errado. Oh senhores! O homem meteu o turbo e cinco minutos depois, estava em casa. Pelo caminho ficou, claro, o meu estômago, perdido numa curva qualquer, vários sinais vermelhos que não foram respeitados, várias mensagens trocadas com a minha caríssima Susete, pois o pânico começava a chegar a mim quando me vi a circular numa rua estreita a 160 km/h....
Enfim... mais um momento maravilhoso...